«Os Gigantes da Montanha é um exemplo do poder da palavra
poética do autor, ensaísta e diretor de teatro siciliano, Luigi
Pirandello, reconhecido por uma obra que equilibra poesia e reflexão sobre
a criação artística. A peça é uma fábula sobre o imenso valor da arte num mundo
dominado por gigantes impregnados apenas de lógicas economicistas e de lucro,
com a intenção de firmar uma critica sobre a desvalorização do teatro em tempos
onde a obra artística tende a ser extremamente realista e objectiva. Sendo a
última peça, inacabada, interrompida pela morte do autor, a peça possui um
final em aberto permitindo diversas interpretações, mas é sem dúvida alguma um
testamento acerca da magia e da imaginação que preside toda a verdadeira
criação artística. Sobre a alegria vital e caótica do teatro». Saiba mais.
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Ainda:
«Sobre Os Gigantes da Montanha, última e inacabada peça do dramaturgo siciliano Luigi Pirandello, disse a recentemente desaparecida Christine Laurent, que a encenou para o Teatro da Cornucópia em 2008, tratar-se de um texto de “tonalidade paradoxal, uma combinação de sombras e de luz, de encantos e crueldade”. A ação passa-se no sopé de uma montanha, onde o poeta e mágico Cotrone, o Mago, e o seu grupo de marginais, se encontra com Ilse, A Condessa, e a sua trupe de atores fatigados e desiludidos. Neste sítio, situado “entre dois mundos, entre a vida e a morte”, aquilo que Crotone mostrará a Ilse e à sua companhia de teatro falida é a “alegria vital e caótica do teatro, a necessidade da paixão e do amor, o mistério do erotismo, a dimensão grotesca e irónica da vida”.
Respondendo ao já tradicional desafio de levar o teatro às ruínas do Convento do Carmo em noites de verão, António Pires encena pela primeira vez Pirandello e, ao trazer a cena este “testamento acerca da magia e da imaginação que preside toda a verdadeira criação artística”, homenageia também uma companhia de teatro incontornável, a Cornucópia, usando não só a tradução de Luís Miguel Cintra (ele que foi Cotrone, papel agora a cargo de Adriano Luz), como contando no elenco com atores que estiveram no espetáculo dirigido por Laurent, nomeadamente Sofia Marques (que, aqui, interpreta Ilse, A Condessa) e David Almeida. [texto: Frederico Bernardino/Agenda Cultural Lisboa]». Daqui.
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BILHETEIRA
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16€. 12€ (<25>65 e profissionais do espetáculo). 10€ (portadores do cartão de amigo do TdB)
Reservas e informações: 213473358 (dias úteis 15h-18h) -chamada rede fixa nacional - ou 91 321 12 63 (entre as 15h e as 21h nos dias de espetáculos) - chamada rede móvel
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