sexta-feira, 21 de junho de 2024

«O ESTADO EM QUE ESTAMOS» | a Cultura na orgânica do Governo - mas quem quer saber disso?

 



e «densificando», por exemplo, ontem no DR:
 
 
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Pessoas amigas dizem que no ELITÁRIO PARA TODOS temos uma paciência notável.  Não será bem paciência, na circunstância, olhando para os diplomas acima, será mais uma inquietação sobre a qualidade da nossa ADMINISTRAÇÃO enquanto APARELHO ESTATAL. A verdade dos factos, ninguém liga nenhuma ao assunto, a não ser que algo se transforme em «CASO». A propósito, comecemos por estas perguntas: que entidades teriam obrigação de se pronunciar sobre as ORGÂNICAS DO MINISTÉRIO DA CULTURA?   Será que Parlamento, Partidos, Ordens, Sindicatos, Escolas, Jornalistas, ... não teriam obrigação de comentar o que se passa? Como aceitar que o suporte técnico-administrativo do Ministério da Cultura esteja diluído naquele caldeirão que é a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros? E isto tendo em conta  o PARADIGMA subjacente às ESTRUTURAS ORGÂNICAS em vigor, mas que verdadeiramente dá para tudo ... (Por acaso, por aqui somos mais «modernaços», e defendemos propostas assentes na ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS). Todavia, tendo em conta o que nos rege, embora de maneira confusa, concretizemos: por qual razão há Ministérios que têm Secretaria-Geral e o da CULTURA deixou de ter? Até parece que basta haver MINISTRO/A DA CULTURA para tudo estar bem - veja-se como se elogia a opção, como tal foi sublinhado para o atual Governo. O resto, ... mas quem quer saber disso! Talvez, mais preocupante, quem domina o conhecimento teórico e prático necessário para diagnosticar e propor soluções alternativas? Para lá das generalidades com que todos estamos de acordo. Alô, Academia!
Quase que acaba por ser «divertido» olhar o que vai acontecendo na «quietude dos dias» mas à vista de todos nós, ao jeito de uma «TRANSFORMAÇÃO» que a série «YES MINISTER» de forma tão eficaz denunciava.  
 


 Vejamos:
- Alguém percebe a verdadeira razão porque se extinguiu uma Divisão e se criou outra? Assim, à primeira, tudo leva a crer que é mais do mesmo. E olhando para a Direção de Serviços de que faz parte -   «No âmbito da SGPCM, a Direção de Serviços de Recursos Humanos/Pessoas assegura a prossecução das competências previstas no artigo 5.º da Portaria n.º 95/2021, de 30 de abril, assumindo especial relevância o planeamento, desenvolvimento e implementação de uma política de formação profissional com vista à qualificação e ao desenvolvimento dos seus trabalhadores e coordenar a aplicação de medidas tendentes a promovê-la junto dos serviços e organismos integrados na PCM e nas áreas governativas apoiadas; assegurar as operações de registo de assiduidade, pontualidade e plano de férias; bem como praticar os atos de administração e assegurar o processamento de remunerações e outros abonos do pessoal do mapa da SGPCM, dos gabinetes dos membros do Governo integrados na PCM e nas áreas governativas apoiadas, bem como dos respetivos serviços e organismos que não contemplem estruturas de apoio para o efeito» - (E não se resiste àquela «Recursos Humanos/Pessoas», isto é o que se pode designar por redundância, porventura lembrar que «Pessoas» surgiu precisamente para substituir o termo Recursos Humanos, e antes, mais lá atrás, por acaso, o termo era «Pessoal»... Mas indo ao aqui nuclear, em especial, acreditem (procurem talvez encontrem, mesmo apenas pelo publicado em DR) que (e não comentamos como está redigido) «o planeamento, desenvolvimento e implementação de uma política de formação profissional com vista à qualificação e ao desenvolvimento dos seus trabalhadores» para a CULTURA tem mesmo que se lhe diga ... A não ser que vão buscar especialistas da Cultura para a Secretaria Geral da PCM ... Então, mas aí, «a olho», ineficiências ...
- Depois, uma vez mais, NOMEAÇÃO EM REGIME DE SUBSTITUIÇÃO, e aquela formação académica para o conteúdo funcional da nova Divisão não deixa de surpreender - Relações Públicas e Publicidade, vertente Marketing e publicidade. Sim, reparámos na Pós-graduação mas, a nosso ver, não dá para salvar. Claro, devemos estar a ver mal ... Ah, mas lá que vamos estar atentos à ABERTURA DO CONCURSO, lá isso vamos ...

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e fiquemos por aqui,  apreciemos o dia. Está sol !

 

 

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