quarta-feira, 19 de junho de 2024

«O ESTADO EM QUE ESTAMOS» | parece que há lugares cativos no aparelho estatatal português ... | e há qualquer coisa de insólito na Cinemateca ...

 

Sobre o TNSJ leia aqui 
 
 
E há uma nota do próprio TNSJ - neste endereço. 
O texto diz tudo, havendo ali um
 «tom de normalidade» que assusta. 
Na integra:
 
«Pedro Sobrado retoma a presidência do conselho de administração do Teatro Nacional São João, E.P.E., que dirigiu entre 2018 e 2023. Neste regresso a uma casa que muito bem conhece, faz-se acompanhar por Cláudia Leite e por Nuno Mouro como vogais.Pedro Sobrado regressa ao São João e ao cargo de presidente do conselho de administração da instituição, tendo deixado de exercer funções análogas na empresa pública encarregada da gestão dos museus e monumentos portugueses. O presidente do conselho de administração do TNSJ traz consigo como vogais a economista Cláudia Leite, antiga administradora da Museus e Monumentos de Portugal e do Teatro Circo de Braga, e o engenheiro Nuno Mouro, ex-diretor de Tecnologias da MMP e quadro superior do Município de Lousada.De volta à casa que o formou, Pedro Sobrado dirigiu-se à equipa do TNSJ, assegurando que o novo órgão de gestão se compromete a respeitar e a aprofundar a matriz identitária do TNSJ (“Tudo o que fomos, seremos mais convicta e desassombradamente”), mas também a desassossegar o São João e a própria ideia de Teatro Nacional. “Mesmo numa região que conhecemos de cor é difícil fazer o mesmo caminho duas vezes”, referiu.

A Sandra Martins e Susana Marques, que cessam as funções assumidas em 2018 como parte dos conselhos de administração anteriores, Pedro Sobrado e o Teatro Nacional São João endereçam um agradecimento pelo trabalho desenvolvido e o desejo das maiores felicidades pessoais e profissionais. 17 de junho de 2024».

 

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Sobre a CINEMATECA - leia aqui. 
Teremos de concordar que há algo de insólito no processo. Ah, não se duvida que está «tudo dentro da lei». E da GESTÃO PÚBLICA de qualidade?
 
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Utilizando as palavras de Salgueiro Maia, é este o «ESTADO EM QUE ESTAMOS». E por parte dos Partidos o silêncio. E quanto à comunicação social no máximo relatam o «Diário da República». Poderemos concluir que já nem têm ferramentas para comentar a situação? Depois admiramo-nos, em especial, pelos resultados das eleições ... Olhando, na circunstância,  para a forma como se chega «aos lugares», o que pensarão os JOVENS? Eventualmente: temos que  entrar em «alguma tribo», em «determinado circuito», neste ou naquele «clube», procurar «a família política certa» ... Ou será que a palavra «lobby» é que faz a síntese? Lá que é tudo muito triste, lá isso é ... E continuaremos a ouvir «são todos iguais», provavelmente assente no provérbio «tão ladrão é o que vai à vinha como o que fica à espreita».

 
 

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