segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

A «CULTURA» NO PROCESSO ELEITORAL EM CURSO |diz o Candidato Presidencial António Filipe: «a cul­tura, para mim, não é o sal da de­mo­cracia é o pró­prio cerne da de­mo­cracia»

 














 
 
 
 
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 De lá: «(...) Só pela DECLARAÇÃO DE CANDIDATURA já está justificado que ANTÓNIO FILIPE se apresente à ELEIÇÃO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Avalie por si. Chegamos ao fim e a grande sobra: um texto inteiro que nos enche, onde nada se atropela, que nos faz o retrato do que temos e do que temos direito a ambicionar. De forma inteligente, e atrevemo-nos a dizer com momentos de manifesta beleza. E disso precisamos.   Os grandes problemas que nos rodeiam, as aspirações que nos movem ou devem ser horizonte, ali estão ... E a CULTURA como parte do todo com espaço digno abordada em diferentes valências e não como adorno. Passagens (os destaques são nossos): 
 
«(...) Não é por acaso que o primeiro ato público desta candidatura ocorre nesta bonita sala da Voz do Operário, nesta coletividade centenária de que sou sócio há mais de 30 anos, construída pelo movimento operário no século XIX, mantida em atividade apesar das perseguições policiais nos 48 anos da ditadura fascista, realidade viva e vibrante do movimento associativo da cidade de Lisboa neste século XXI, e que mantém orgulhosamente neste salão a nobre consigna “trabalhadores uni-vos”. 
A Voz do Operário é a nossa voz e esta candidatura será a voz dos anseios de todos os trabalhadores, a voz de todos os que criam a riqueza e não usufruem dela, a voz de todos os que nunca desistem de lutar pela sociedade livre, justa e solidária a que alude o artigo 1.º da Constituição da República. (...)
  
A direita controla hoje todos os órgãos de soberania.
 
Dispõe de uma ampla maioria na Assembleia da República que dá suporte a um Governo apostado em levar por diante uma agenda reacionária de afronta à Constituição, de ataque aos direitos dos trabalhadores, de privatização dos serviços públicos e do que resta do setor empresarial público, de degradação do Serviço Nacional de Saúde e da escola pública, de privatização e assalto aos recursos da Segurança Social, de desprezo pela cultura e pelo associativismo. (...).
 
 A defesa da democracia contra o fascismo faz-se com políticas que venham de encontro às justas aspirações das populações, que promovam a justiça social contra as iniquidades, que promovam os justos salários contra os lucros injustificados, que promovam as liberdades contra o autoritarismo, que promovam a educação pública contra a desinformação, que promovam a cultura contra a boçalidade, que promovam a ciência contra o obscurantismo. (...).
 
É a candidatura que defende firmemente os direitos de todos os trabalhadores, os nacionais e os imigrantes, a justa repartição da riqueza, a melhoria dos serviços públicos, a promoção da ciência e da cultura, a preservação dos recursos naturais e ambientais e o desenvolvimento do País. (...)».


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