quinta-feira, 31 de outubro de 2024

ACADEMIA DE AMADORES DE MÚSICA DE LISBOA | vai ficar sem espaço | É TRISTE QUE SE CHEGUE A ESTA SITUAÇÃO SENHORES GOVERNANTES CENTRAIS E LOCAIS | MAS AGORA O PRINCIPAL É MANTER E SALVAGUARDAR A ACADEMIA | PARTICIPEMOS !

   
 
Entretanto, esta petição:
 
 Por fim, Lopes Graça, de quem sempre nos lembramos ao falarmos da Academia de Amadores de Música. A um tempo, beleza e força:


  
Um comentário no Youtube: «A letra é trágica, a música é mágica. 
A interpretação é poesia pura, cristalina. Muitos parabéns e obrigado por colocar o vídeo».
 
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

HELDER MACEDO | é tema do Jornal de Letras a pretexto de ir ser homenageado nos dias 1 e 2 de novembro pelo King´s College | É UM PRIVILÉGIO LER AQUELES TEXTOS SOBRE ESTA GRANDE FIGURA DA CULTURA PORTUGUESA

 

 
Digamos que é lateral, mas queremos destacar esta passagem do que escreve José Carlos de Vasconcelos:
Temos de aproveitar,  e pegar nisto do JL como mais um lembrete para o Ministério da Cultura sobre a necessidade de se organizar a MEMÓRIA INSTITUCIONAL do Ministério da Cultura/Secretaria de Estado da Cultura. Útil à refundação do atual Ministério por que pugnamos. Em particular, com frequência temos chamado a atenção para a  época em que tivemos o conhecimento e a energia serena -  a afabilidade - de HELDER MACEDO na ADMINISTRAÇÃO. Recentemente «voltámos à carga» - neste post. Lá lembra-se isto:

E em jeito de adenda ao que escreve José Carlos de Vasconcelos, o  esclarecimento que se faz no post do Elitário Para Todos:

« (...) Assinalemos o que já se tem referido noutras ocasiões, embora o preâmbulo não o diga, o publicado foi o deixado pelo Governo de Pintasilgo. Nem precisa de se ser especialista para se perceber que em tão pouco tempo fosse possível equacionar o que se fixa no diploma. Mais, também no curto tempo do Governo da Engenheira o produzido só foi conseguido porque nele estiveram os funcionários que não tinham parado de pensar, e ao mesmo tempo ir praticando, o que se tinha iniciado com «o 25 de Abril» tão bem retratado por Lisa Santos Silva. Ainda, há quem tenha caixas com os rascunhos daquilo tudo ... E quem só tenha conseguido licença para cooperação em África um ano depois para que pudesse continuar a «reestruturação» que tinha coordenado no V Governo - dirigido por uma mulher! -, ou seja, no Ministério do Professor Adérito Sedas Nunes com o Professor Helder Macedo  como Secretário de Estado da Cultura. Para quem queira ver «mais fino», olhem-se as datas:  

 (...)»
Isto é uma pequena gota de água, contudo marcante para o País que dela beneficiou,  no prodigioso percurso de vida de Helder Macedo. Vá ao JL e confirme por si. 


terça-feira, 29 de outubro de 2024

«NACIONAIS»? | TALVEZ SEJA DE AMPLIAR O TEMA PARA «REDE NACIONAL DE ARTES» QUE CUBRA O PAÍS | e não partir do zero mas sim recomeçar a discussão | SERÁ DE INICIAR ESSE RECOMEÇO COM UM LEVANTAMENTO DOS ESFORÇOS PASSADOS EM TERMOS DE PENSAMENTO E AÇÃO

 

 

Parece que a discussão «está na rua». Já não era sem tempo! O mote anda à volta disto: «haver mais teatros nacionais». Recentemente demos conta desse fervilhar com este post:QUE BOM! | acompanhados na defesa de mais «Teatros Nacionais» ... . Agora, pegando na noticia da imagem, dado que no Elitário Para Todos temos acesso a informações «privilegiadas», ou seja, a gente que viveu,  com intensidade, o que se passou na esfera do Ministério da Cultura/Secretaria de Estado da Cultura nos últimos 50 anos, retomemos algumas notas. 
Valorizamos aquele «que se recomece a discussão». Sim, recomece. Por favor, não se parta do zero. Há passado. Por isso, a primeira coisa a fazer, é realizar um levantamento dos esforços havidos, indo lá longe, desde logo, ao Centro Cultural de Évora, depois aos Centros Culturais Regionais nos primeiros anos de Abril, passando pelos Centros Regionais das Artes do Espectáculo (CRAEs), «piloto», lançados no primeiro Governo Guterres, ao conceito das Unidades de Produção do Estado dessa mesma época - ONP Orquestra Nacional do Porto; TNSC Teatro Nacional de São Carlos; CNB Companhia Nacional de Bailado; TNDMII Teatro Nacional D. Maria II; TNSJ Teatro Nacional São João. Embora se perceba que são as «atividades teatrais» que estão a mobilizar é óbvio que os «nacionais» são válidos para todas as artes. 
Na notícia reparou-se nisto:«No passado eram cinco os teatros municipais que passariam a nacionais, incluindo Braga e Viseu. “Chegou a estar no papel o centro regional das artes e do espetáculo de Braga, chegou a ser discutido mas acabou por não avançar”, disse ainda o encenador, na altura desafiado a escrever o que seria esse centro, um tema que terá sido discutido pela ultima vez há cerca de 25 anos». Mais:«Recapitulando a história, o diretor da CTB que tem o Theatro Circo como residência, admite que a passagem de teatros municipais a nacionais é reconhecer a importância de disseminar o serviço público das artes. “Portugal é completamente ao arrepio da Europa (e não falando do Leste porque o modelo é melhor), os países da Europa do sul ate à Alemanha têm um setor público muito abrangente. Portugal tem apenas os teatros nacionais do setor público e depois contratualiza com o teatro privado, como é o caso da CTB”, exemplifica». Pois é, temos mesmo de ir a o passado e trazê-lo para o presente. Recordar que, naturalmente, o EQUIPAMENTO era ponto de partida básico, mas o PROJETO ARTÍSTICO o determinante. Neste ambiente, é aconselhável retomar o estudo lançado com vista à criação de uma REDE NACIONAL DE ARTES que, se bem se lembra - chegou a ser público -, visava todas as artes, e o TEATRO, mais uma vez, em jeito «piloto»,  incluía CENTROS DRAMÁTICOS. Terá sido no tempo do saudoso Paulo Cunha e Silva, no então IA - e abrangia de início nessa modalidade BRAGA, AVEIRO, CALDAS DA RAINHA, e ALMADA. Pretendia-se diversidade.
Pois é, não se pode discutir «os nacionais» sem se debater o SISTEMA DAS ARTES na sua totalidade. A atomização das coisas é um dos nossos «pecados».
Neste panorama, é evidente que nesse tal levantamento se passará pela REDE DE TEATROS E CINETEATROS no tempo em que houve o célebre POC - Programa Operacional Cultura, de fundos comunitários, e do qual nunca se chegou a fazer o VERDADEIRO BALANÇO. Mas foi produzida muita documentação.
Ou seja, muito trabalho pela frente se quisermos desenvolver empreendimento sério, e que só o será se inserido num PLANO NACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO CULTURAL. É nossa ideia que todos nós saberemos isso, mas em grande medida «a tirania do curto prazo» tem levado a melhor.
 
 
 

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

NÃO PERCA A INTERVENÇÃO DE NATACHA AMARO NA REUNIÃO PLENÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA | em particular pelo que diz na esfera da cultura

 

 
Veja aqui ( pelo tempo referido na imagem)

 

É um facto que não seguimos com a intensidade devida o que se passa nos Orgãos da Autarquia de Lisboa, e por isso ficámos satisfeitos que nos tenham alertado para a intervenção da eleita pelo PCP Natacha Amaro a que se refere a imagem acima. Em particular, agarrou-nos  o que relata na esfera da cultura e das artes. Cobre assuntos que por aqui também nos movem. Lembramos, por exemplo, aquela questão de «um teatro em cada bairro» o que logo na altura em que foi anunciado nos causou perplexidade. Desde logo, em termos concetuais, e porque mostrava que não sabiam dos recursos que são necessários para haver um TEATRO - equipamento, com atividade lá dentro, e atividades paralelas. E já que estamos com Teatro, é de reparar na realidade Teatro São Luiz,  na forma como se chega ao seu Diretor, e a nebulosidade do vinculo contratual. Há munícipes que precisam de explicações. Gostámos também de ver aquele confronto  entre DOC LISBOA 24  e o TRIBECA. Até por nos remeter para debates da nossa estimação: Serviço Público de Cultura e as designadas Indústrias Culturais e Criativas identificadas com o mundo ordenado pelo mercado -  dimensões com identidade que tem autonomia no SETOR CULTURA nos Países que se diz devem ser referência, e onde se pode  reconhecer que a CULTURA É PARTE INTEGRANTE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Voltemos à nossa equação:
 

 Também, imediatamente, nos ocorreu a reflexão que nos últimos tempos verdadeiramente não se faz: PROFISSIONAL e AMADOR. Não podem ser confundidos. A propósito,  temos os ARTISTAS UNIDOS de Lisboa, também falados por Natacha Amor - profissionais que ficaram sem espaço. Para desenvolverem a sua atividade não podem andar hoje aqui, amanhã acolá, com o seu património cénico não se sabe onde ... Então, Senhor Presidente da CML, esqueceu-se da Economia Circular?, nomeadamente dos seus «tempos da Europa»? Atente nas lições que as ORGANIZAÇÕES DA CULTURA E DAS ARTES podem dar ...
Bom, mas há uma reflexão nuclear a que a intervenção da deputada do PCP  nos fez voltar: precisamos de um PLANO ESTRATÉGICO PARA A CULTURA que vá da ADMINISTRAÇÃO CENTRAL À LOCAL. Também o mostram  os acontecimentos dramáticos que se viveram e estão a viver na área metropolitana de Lisboa. Exigem que se ponham a CULTURA E AS ARTES nas nossas preocupações, e ação, com uma abordagem informada. Já! A propósito este post recente.
 
 

CONTINUEMOS COM O APARELHO ESTATAL DA CULTURA | O «Museus e Monumentos de Portugal (MMP)» lançou concursos para dirigentes de museus e a «despromoção» do «Museu de Arte Antiga (MNAA)» despoletou reações| O ARTIGO DE OPINIÃO DE RAQUEL HENRIQUES DA SILVA NO JORNAL PÚBLICO DEVIA SER DE LEITURA OBRIGATÓRIA POR QUEM QUER «REESTRUTURAR» | E NÃO SÓ MUSEUS ...

 

 
Excerto (o destaque é nosso):

«(...) A abertura dos concursos que estão a decorrer não foi acompanhada de reflexão conjunta nem de quaisquer esclarecimentos, por exemplo da razão de organismos que estão agregados (como Abade Baçal/Terras de Miranda; Museu Nacional de Arte Contemporânea/Casa Museu Anastácio Gonçalves, Museu Malhoa/Cerâmica/Nazaré) serem agora desagregados, embora alguns, como os vinculados ao Malhoa, estivessem em processo de transição para as autarquias. Estas decisões surpreendentes basearam-se na indispensável avaliação prévia do quadro institucional em que estavam a funcionar?
Mesmo em relação aos museus que têm a designação “nacional” é indispensável avaliar: os quadros de pessoal, as instalações, as colecções, as actividades, o número de visitantes, as parcerias, a obtenção de mecenato. Se essa indispensável avaliação fosse feita, creio que se concluiria que o MNAA deveria manter o estatuto que lhe foi tirado por debaixo da mesa de um edital de concurso.

O MMP entendeu nivelar por baixo a desconexa manta de retalhos dos museus que tutela, mas qualquer cidadão concordará que o procedimento deveria ser o contrário: assumir que há museus inviáveis (cujos directores pouco ou nada poderão fazer), que os outros têm de ser avaliados e, decorrente dessa avaliação, dotados dos meios para cumprirem os desígnios que melhor que ninguém os seus directores e/ou equipas enunciam. É o que o MNAA faz desde há vinte anos e merece alcançá-lo: autonomia de gestão, sobre orçamento adequado que, recorde-se, será sempre uma fracção mínima do que o Ministério da Cultura continua a entregar, todos os anos, ao Museu de Serralves e, mais recentemente, ao Museu de Arte Contemporânea de Belém».

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Sumarizando, não será ousado adiantar que  nos museus como em outros organismos do Ministério da Cultura fazem-se reestruturações «às cegas». Continuamos na nossa, quais os MODELOS DE REFERÊNCIA? E os processos. Quem se pronuncia, e como o faz, antes de chegarem à aprovação? Eventualmente, ao abrigo de uma GESTÃO PÚBLICA LEGALISTA  em alto grau, age-se assim : primeiro aprova-se, depois logo se vê ... E estamos nós com a geração mais preparada de sempre! Mostrem-no. Opinem sobre o que está a acontecer na Administração Pública. Ou será que não há preparação nestes domínios? Também aqui o que se deixa às gerações futuras é problemático.


domingo, 27 de outubro de 2024

TEATROS NACIONAIS | «Numa altura em que o Teatro Nacional São João inicia um novo ciclo, com a entrada em funções de um novo conselho de administração, a instituição decidiu constituir uma espécie de grupo de reflexão ou conselho de opinião»| E NÓS DECIDIMOS REFLECTIR SOBRE ISSO

 

 
 
Este um post que está agendado há uns tempos, pelo menos desde que se contactou com a notícia da imagem, ou seja, disto:

 «(...)Numa altura em que o Teatro Nacional São João inicia um novo ciclo, com a entrada em funções de um novo conselho de administração, a instituição decidiu constituir uma espécie de grupo de reflexão ou conselho de opinião. Para o integrar, foram convidadas treze personalidades “que conhecem, frequentam, trabalharam ou colaboraram com o São João, amando-o sempre e resistindo-lhe por vezes”, para citar Pedro Sobrado, presidente do conselho de administração, no texto que assina no caderno de programação setembro–dezembro 2024.

Criado para pensar a vida e a missão do TNSJ, assim como a sua estratégia para o futuro, o grupo procurará refletir acerca do São João e do seu papel na cidade do Porto, na região Norte e no país.

(...)   Pedro Sobrado anunciou publicamente a constituição deste grupo de trabalho na conferência de apresentação da nova temporada artística do TNSJ, que ocorreu no dia 10 de setembro, no Teatro Carlos Alberto. Nessa ocasião, o presidente do conselho de administração da instituição disse que “este grupo de trabalho foi constituído não porque as coisas tenham corrido mal, mas precisamente porque correram bem e porque importa que corram ainda melhor. É preciso reconhecer que não houve área ou dimensão deste teatro nacional que não tivesse permanecido intocada nestes últimos anos”».

 
Mas pode dizer-se que neste blogue a coisa vem de longe. Tem contexto.Para quem tenha tempo e paciência posts passados:

«O ESTADO EM QUE ESTAMOS» | parece que há lugares cativos no aparelho estatatal português ...  ||| PARA UM SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA |as «programações»  ||| NÃO ESTÁ FÁCIL A VIDA DE ASSISTENTES DE SALA | Reflectir os Teatros Nacionais é preciso ... ||| E QUAL É O PERFIL, QUAL É ELE?

Quem sabe alguns deles estarão em linha com o que o TNSJ visa ao criar a «entidade» que até tem dificuldade em etiquetar. (Será «grupo», «conselho» ?, ou ...). Bom, vem nos livros de gestão aquilo que a poeta disse de forma mágica e,  utilizando as palavras icónicas,   as organizações tem de «ver, ouvir e ler»  o que se passa à volta. E, sim, podem/devem criar «orgãos» e «serviços» que estruturem o que vem do seu «macro sistema»,  (designação técnica), que à partida pode ser «geral» e «especifico». Mas há qualquer coisa que não nos soa bem - sem prejuízo de o TNSJ dinamizar consultas e debates para se pensar a si mesmo: a definição do que deve ser o APARELHO ESTATAL também DA CULTURA  não deve ser estabelecido a outro nível? Já agora, isto que nos é apresentado com um certo ar de «inovação» já teve concretização no teatro irmão - no TNDMII. Fixado no seu Diploma orgânico de então:

  

 

Como dizem os jornais, fontes a que tivemos acesso informam-nos que chegou a constituir-se um «CONSELHO DE EXCELÊNCIA» que parece nunca ter entrado em funções. Ainda, mas não fomos verificar,  temos ideia que pela mesma época o equivalente não  aparece no diploma do TNSJ. Curiosidade: por que terá sido?
 
 

sábado, 26 de outubro de 2024

TEMOS PUDOR EM FAZÊ-LO MAS NÃO NOS PODEMOS ALHEAR DA TRAGÉDIA | COMECEMOS POR LEMBRAR PENSAMENTO DE NATÁLIA CORREIA | «a cultura é que transforma as mentalidades» | EM LINHA REAFIRMEMOS (GRITANDO!) QUE NA INTERVENÇÃO ESTATAL NO ÂMBITO DA CULTURA OS «CONCURSOS» NÃO PODEM ESPERAR PARA SEREM REPENSADOS | A ARTE TEM DE CONTRIBUIR DE FORMA HOLÍSTICA PARA A QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS ONDE QUER QUE ELAS HABITEM | NO ORÇAMENTO DO ESTADO «1% PARA A CULTURA» ESTÁ LONGE DE RESOLVER O QUE É PRECISO MAS FARÁ «ALGUNS MILAGRES» | PENSEM NISSO SENHORES DEPUTADOS

 

 
 E de repente fomos agitados por acontecimentos violentos em concelhos da área metropolitana de Lisboa. Pensávamos que só acontecia aos outros. Como habitualmente os comentadores de serviço - aqueles que sabem de tudo - inundaram-nos com explicações. Pelo meio apareceu referência ao facto de se ter acabado com o projeto «Bairros Saudáveis» (de Helena Roseta foram acrescentando), e nós lembrando, o que muitas vezes temos recordado, podíamos voltar a falar no projeto Bairros Críticos:
 
e também por exemplo neste endereço 
e mais isto: 


 Mais recentemente:
 

Como sempre apetece-nos perguntar se estas iniciativas se conhecem umas às outras. E refletindo o mais recente se acreditam mesmo que estes «projetos concursais» vão fazer a diferença. Não é que se esteja «contra» estas intervenções mas sob o conceito, como dizer, talvez, «discriminação positiva». E tinham de ser muitos, muitos mais. Mas falta a BASE. O tal SERVIÇO PÚBLICO, na circunstância, DE CULTURA a que todos têm direito. E que tem de ser PERMANENTE, CONTINUADO  E SISTEMÁTICO. Com escala. Sobre isso e relativamente ao concelho mais visado olhemos para as imagens iniciais. Uma informação que apavora por si. Mas que nem precisava de «Atlas», sabe-se a «olho». Ainda, quanto aos «malditos concursos», atente-se no que foi dito ontem no programa «Expresso da meia noite» nomeadamente por António Brito Guterres. Pode ser que os «acontecimentos» levem a que se construa uma ESTRATÉGIA CULTURAL que vá da ADMINISTRAÇÃO CENTRAL À LOCAL. Onde, em particular, deixemos de nos consumir nos concursos da DGARTES ... Já que estamos em debate orçamental, à atenção do Parlamento. Que mais é preciso para aumentarem as verbas para a cultura e as artes?
 


 
Para terminar, trouxemos as palavras de Natália Correia para esta reflexão porque nos foram lembradas neste post do blogue Em Cada Rosto Igualdade.
 
 

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

FESTIVAL «PALAVRIO» | PROCURA PROMOVER CONVERSA EM TORNO DA LITERATURA | 25 a 27 de outubro de 2024 | LISBOA

 

 
 Gonçalo M. Tavares | Dulce Maria Cardoso | Nicolau Santos | Rui Vieira Nery | Inês Dias | João Paulo Esteves da Silva | Álvaro Filho | Catarina Carvalho | Ricardo Gonçalves Dias (moderação) | Raquel Marinho (moderação) | Isabel Lucas (moderação) | Manuel Alberto Valente (curadoria e moderação)
 
 
 
Da TimeOut: «(...) O festival, com curadoria do editor e escritor Manuel Alberto Valente, procura promover conversas em torno da literatura e, para isso, chama quem melhor sabe do assunto. Na sexta-feira, o auditório da Abreu Advogados recebe Gonçalo M. Tavares para explorar os conceitos de cidade, de encontro, de determinismo, acaso e fatalidade. Às 21.30, a conversa é moderada por Ricardo Gonçalves Dias, autor e vogal do executivo da Junta com o pelouro da Cultura.
No sábado, 26, no Teatro Nacional de São Carlos, a autora Dulce Maria Cardoso e Nicolau Santos, jornalista e romancista, abordam Angola, a colonização e a descolonização, temas centrais nas suas obras. A conversa tem hora marcada às 16.00 e é moderada por Manuel Alberto Valente. Às 18.00, é a vez de Rui Vieira Nery, professor e musicólogo, liderar uma conferência sobre o fado operário. O fadista Tiago Correia canta. (...)». Leia na integra.