Publicação que relata o congresso, e de que possuímos exemplar
Para quem desconhece o acontecimento, desde logo, veja nos arquivos da RTP. Depois, dos Relatos do Congresso - Secção Cultura - esta passagem indo a post anterior:
«(...) Algumas recomendações fundamentais:
a) a acção cultural do Estado deve assentar numa articulação
directa com os criadores enquanto interlocutores privilegiados, assumindo-e de
ambos os lados as suas funções e responsabilidades sociais;
b) entende-se que cabe ao Estado compreender e estimular a
diversificação da produção e oferta cultural, não se limitando a imitar e
reforçar as tendências resultantes das forças do mercado ou da inércia dos hábitos
de consumo cultural adquirido, potenciando assim iniciativas portadoras de
risco, novidade e futuro;
c) é imperioso que o Estado não subordine a sua acção no domínio da
cultura à lógica contabilística da maximização das audiências e das receitas,
comportando-se como empresário privado em concorrência com os outros. No
domínio cultural, as audiências não podem ser avaliadas em termos do consumo
imediato, mas sim em termos de formação de capital cultural, no contexto de um
processo histórico cumulativo de aquisição de experiências e saberes;
d) o Estado deverá ter como um dos objectivos prioritários da acção
cultural a afirmação e projecção internacional da cultura portuguesa,
transformando a criação portuguesa contemporânea em parte integrante da imagem
de Portugal no mundo e componente de relevo na política externa do país.
(...)».
Mais isto sobre a SECÇÃO CULTURA:
Olhando à volta, não será ousado adiantar no que à CULTURA diz respeito isto: venha de lá um CONGRESSO! Com Altos Patrocínios, como em 1994.Quem toma a INICIATIVA?
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