Uma vez mais, por más razões, a DGARTES veio a público em vários orgãos de comunicação social. Por exemplo, do jornal Público, a notícia da imagem que pode ler aqui, donde: «A acção, apresentada por Fátima Marques Pereira, visa o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, e a Presidência do Conselho de Ministros (PCM), e é justificada pelo facto de não ter havido seguimento do processo de escolha de director-geral das Artes, após a indicação dos três finalistas para o cargo, pela Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CReSAP). É de 4 de Outubro. Depois, género «taco a taco», temos a seguinte, do mesmo jornal, e com a mesma data:
Mas para perceber este enredo, aconselhamos que volte a posts anteriores do Elitário Para Todos sobre esta telenovela. Entre pelo mais recente: TIPO PAGADORES DE PROMESSAS | Os dirigentes por nomear para a área da cultura da Presidência do Conselho de Ministros.
Bom, tudo isto é penoso, mas temos de insistir nos dirigentes que na área da Cultura da Presidência do Conselho de Ministros ainda não foram nomeados - e não é apenas na DGARTES. E não vale a pena andar com rodeios, a coisa é muito simples: quer em termos jurídicos quer na ótica da gestão, tudo isto é incompreensível e insuportável. E esta agora do SEC enviar uma carta à CRESAP é no mínimo risível. Já agora, de um trabalho do jornal Expresso de 15 de Agosto passado sobre a CRESAP:
Não há prazos, mas espera-se que haja bom senso. E alguém sabe alguma coisa do Decreto Regulamentar de Março e do «procedimento legislativo tendente à alteração da lei orgânica da DGARTES» referidos na notícia acima? e para os outros organismos onde há dirigentes «em falta» não há «procedimentos» ? Embora a questão seja de fundo, tem a ver com o MODELO, e fundamentalmente com a forma de fazer política, e gerir a coisa pública, não deixa de ser curiosa a tentativa de um expediente jurídico para resolver uma questão de gestão. E de bom senso, uma vez mais. É um padrão corrente, quando se quer iludir os cidadãos ... e criar trapalhadas que levam as pessoas a desistir de perceber. Era melhor que, como Bocage, se dissesse que se estava «À espera da última moda». Como é possível que isto se passe, como é possível que no Governo não haja quem repare nisto - se calhar é porque a cultura não team assento no Conselho de Ministros. Mas nas Oposições o que se ouve é também silêncio. Enfim, ninguem para exterminar a coisa. Nem denunciar, quanto mais exterminar! Mas, pensando bem, ao estado a que chegou a Cultura e as artes, quem se interessa com o Director-Geral da DGARTES! Mas começa-se assim, e depois é a bola de neve ... . Já agora, atentos a este e a outros casos, e inspirados na MAFALDA que acaba de fazer 50 anos: o que leva a que um membro do Governo se demita ou seja demitido?
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