recorte do jornal Público de 21 MAR 2023
Não é frequente a comunicação social dedicar os seus editoriais à CULTURA, por isso de sublinhar o de hoje do Público sobre a «descentralização da cultura», em particular do Património. Já o temos afirmado, o assunto é prioritário, e a nosso ver deve ser tratado numa dimensão mais ampla em que se equacione toda a área da Cultura. Refletir o que deve ser da ADMINISTRAÇÃO LOCAL /ADMINISTRAÇÃO CENTRAL. Quanto a esta o que ficar CENTRALIZADO, DESCENTRALIZADO, DESCONCENTRADO ... E, como dizer, o que pode/deve ser em PARCERIA. E, uma vez mais, boa ocasião para se refletir o que deve ser SERVIÇO PÚBLICO e o que cai nas INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS reguladas pelo mercado com fins lucrativos. E ponderar o espaço para o designado Terceiro Setor. E, claro, em tudo isto, o dia-a-dia evidencia a necessidade de CRIAR um verdadeiro Ministério da Cultura enquanto Aparelho Estatal. E apetece recorrer a palavras de Jorge Calado a propósito do Teatro São Carlos: só se enxerga uma solução para esta problemática, começar do principio ...
Sobre esta matéria, por exemplo, de ontem:Paula Silva sobre centralização da gestão dos museus: “Mantenham as direções regionais de cultura”.
Bem, estas coisas precisam de processo de discussão, com método, naturalmente. Alguém nos sabe dizer como está a acontecer?
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