Estivemos a ler a reportagem do jornal Público seguinte, donde o recorte acima:
Jornal Público de 9 NOV 2023
E nem precisávamos de mais para além do que foi destacado no jornal para dizer o seguinte: o governo do Partido Socialista nos seus oito anos de Governo não cumpriu o que prometeu. Falhou. E tinha prometido uma «revolução» para transformar a situação na Administração Central da Cultura. E o atual Governante de maneira displicente não quer saber da realidade e continua a bombardear-nos com números, a martelar números. E sentimo-nos desrespeitados. A nosso ver o pior que pode acontecer a um Governo, mas isso seremos nós que somos «antigos». Como alguém disse no Parlamento, Senhor Ministro, o problema está para lá das verbas, está nos VALORES, na ESTRATÉGIA para o SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA ... que está no principio de tudo. A seguir orçamenta-se. E reajusta-se, necessariamente, em função dos recursos disponíveis, numa lógica de Gestão Pública profissional. Coisa que o Senhor Governante não quer pensar, mas isso tem de acontecer em movimento perpétuo ... Não é montar «uma fórmula» para debitar em qualquer lugar e momento, como tem feito durante os seus dois nos em Ministro.
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Já agora, quanto a GRAMSCI - e tendo em conta o que se pode ler no jornal «(...):
“Estou aqui sem esforço algum. Até com prazer”, disse à deputada do Chega Rita
Matias, que lhe agradecera o facto de ter mantido a sessão, um dia depois de o
Governo ter perdido o seu líder. Minutos depois, seria Patrícia Gilvaz, da
Iniciativa Liberal, a estranhar a boa disposição do ministro que, reagindo uma
vez mais às declarações de um deputado do partido mais à direita do hemiciclo —
Jorge Galveias atribuiu-lhe inclinações “trotskistas” —, confessou, em jeito de
brincadeira, que o mais próximo que esteve de tais ideais foi quando decidiu
chamar Gramsci [Antonio Gramsci, filósofo marxista e co-fundador do Partido
Comunista Italiano] a um labrador que teve há anos.(...) -, para não ficarmos pelo nome que o Governante deu ao seu animal, lembremos, publicada recentemente, a obra seguinte, com tradução de Miguel Serras Pereira:
«Enquanto esteve preso às mãos do regime fascista de Mussolini,
entre 1926 e 1937, Antonio Gramsci preencheu dezenas de cadernos com
milhares de apontamentos sobre os mais variados temas, da história à
ciência política, da linguística à filosofia. Esse acervo de mais de
3000 páginas constitui um dos documentos mais impressionantes da época e
uma contribuição incalculável para a teoria política do século XX.Nesta
edição, Carlos Carujo optou por agrupar os escritos mais
representativos de Gramsci em dois grandes núcleos...». Saiba mais.
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Temos pena, mas é penoso ouvir o ainda Ministro da Cultura ...
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