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«A Direção-Geral das Artes abriu
hoje, em simultâneo, seis concursos do Programa de Apoio Sustentado, na
modalidade bienal (2025-2026), com um montante financeiro global disponível de
35,6 milhões de euros, que corresponde a mais 15 milhões de euros, um aumento
de 72%, relativamente ao ciclo de apoio bienal anterior.
Até dia 10 de julho de 2024 estão
abertos concursos para as áreas de cruzamento disciplinar, circo e artes de
rua, artes visuais, dança, música e ópera e teatro, nos domínios da criação,
edição, formação e ações estratégicas de mediação, e um concurso no domínio da
programação para as áreas artísticas do circo, dança, música, ópera e teatro,
das artes de rua e ainda do cruzamento disciplinar.
Destaca-se, neste ciclo de apoio
bienal, o aumento da dotação financeira nos concursos de artes visuais, com
mais 2 milhões de euros (mais 131%), dança, com mais 1,8 milhões (mais 115%) e
programação, com mais 4,3 milhões (mais 88%).
Assinala-se, ainda, que pela
primeira vez serão aceites como domínios preponderantes, para além da criação,
a edição, a formação e as ações estratégicas de mediação.
Consulte toda a informação no Balcão
Artes». Veja aqui.
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Tentemos um começo, digno desse nome: na campanha em curso para o Parlamento Europeu, tirando a CDU não vimos ainda quem se tenha interessado pela CULTURA. Por outro lado, a Comunicação Social vai dizendo umas coisas sobre a Europa, e o trabalho com que se inicia este post é exemplo - e claro, obrigado, mas se vem reparamos, também aqui, a abordagem uma vez mais pela via de CONCURSOS. A epidemia dos Concursos - eventualmente não há tempo (nem dinheiro) para dar cobertura ao que se vai passando mesmo na espuma dos dias, e até nos parece que há matéria para isso tão ao jeito dos dias que correm. Vejam lá se não daria um bom titulo: Também na EU se reclama 1% para a Cultura. Até gostaríamos de ver nos DEBATES o que é que aqueles jovens - e é reconfortante ver uma nova geração envolvida na política, (mas que parecem ter estudado no dia anterior para o exame) - têm a dizer sobre a matéria. Bom, lembremos posts, alguns bem recentes:
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E por cá, cá estamos uma vez mais com CONCURSOS - e apetece-nos uma vez mais perguntar: e se ninguém concorresse? E uma vez mais a dizerem-nos que aumenta em relação ao ciclo anterior. E não nos dizem como chegaram aos VALORES anunciados... E não se recordarão que a lei do Enquadramento Orçamental, e a gestão de referência, pedem para não seguimos esse método do incremento em relação ao passado, mas sim orçamentar em função daquilo onde queremos chegar ... Ah, e acenam-nos com mais um domínio: «ações estratégicas de mediação» - com o devido respeito, na nossa apreciação, «perdoai-lhes, pai! ...».
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Ainda, para não se perder viagem, voltemos
a leituras seguras de posts anteriores:
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