quinta-feira, 19 de setembro de 2024

“África pode enriquecer a criação contemporânea”

 

 
 
Deu-nos para ir ao site da «faso dance théâtre» levados pelo trabalho de hoje de Mariana Duarte no jornal Público:«C La Vie é um ritual para “regenerar” a vida, entre a dança e a música | Serge Aimé Coulibaly, coreógrafo que acredita que “África pode enriquecer a criação contemporânea”, regressa a Portugal para apresentar a sua mais recente peça no Teatro Aveirense, esta quinta-feira».

 Depois, rumamos em direção ao Teatro Aveirense:

Por fim, detivemo-nos no que lemos no artigo do jornal, donde este excerto:«(...) C La Vie, espectáculo que esta quinta-feira se apresenta em estreia nacional no Teatro Aveirense, em mais um capítulo da programação da Aveiro 2024 Capital Portuguesa da Cultura, debruça-se precisamente nessa “necessidade” de estar junto, sobretudo quando vemos (quase) tudo a virar-se de pernas para o ar. É sobre recomeçar, reiniciar. “Não há iniciação possível sem experimentar, ainda que temporariamente, a instabilidade do mundo. Nesta história não há uma longa série de obstáculos nem um herói que os deva ultrapassar, mas um único grande desafio: como estarmos juntos?”, introduz Serge Aimé Coulibaly. 

Para tentar ensaiar respostas, o coreógrafo voltou à aldeia onde cresceu, no Burkina Faso. Foi à procura de rituais que fazem “regenerar” e “continuar” a vida. “Esta peça inspira-se sobretudo num ritual ligado à água no Burkina Faso, mas pretende também lembrar que há muitos outros rituais a acontecer nos cinco continentes. Não é algo que venha apenas de África.”

No entanto, são as tradições e as cosmogonias de raízes africanas que mais nutrem o trabalho do coreógrafo. “Cada vez que crio um espectáculo, revisito rituais e pergunto-me sempre como é que África pode enriquecer a criação contemporânea na dança e no teatro. E, nesse sentido, como posso trazer algo de novo”, observa o artista. “O que trago em C La Vie é, de facto, um ritual. Transponho-o para o palco e partilho-o com o mundo.” (...)».

E vem-nos à memória esforços institucionais passados com vista ao conhecimento da vida cultural da África que nos está mais próxima e, mais alargado, dos Países com o Português como língua oficial. O fim desejado: PARTILHA. Continuada, permanente, sistemática. Onde estaremos neste momento? E lá fomos, para ilustração, a mais uma incursão: CENA LUSÓFONA.
 

(Foto: Augusto Baptista)
 


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