Do jornal Público em artigo de Mário Lopes: «Marco Paulo, vedeta da canção, cantor romântico, uma voz que atravessou gerações Figura do nacional-cançonetismo, viria a tornar-se uma das maiores estrelas do país. A sua história espelha, de certa forma, o arco que Portugal cumpriu nas últimas seis décadas. Morreu aos 79 anos». Foi um fenómeno, dizemos nós. Não haverá quem não trauteie uma canção sua - sinal de inserção na sociedade. Por aqui «eu tenho dois amores» está sempre na berlinda, a propósito e a despropósito ... Obrigado, Marco Paulo, pela agitação que provocou, pela maneira como se impôs, atravessando estratos sociais, sem nunca ter negado donde vinha. Certamente que a sua partida torna este dia triste, em especial para a multidão de admiradores, mas também para aqueles que reconheciam o seu percurso de vida, só ao alcance de alguns. Ao nosso olhar, deixa-nos uma vida verdadeira.
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