Veja aqui ( pelo tempo referido na imagem)
É um facto que não seguimos com a intensidade devida o que se passa nos Orgãos da Autarquia de Lisboa, e por isso ficámos satisfeitos que nos tenham alertado para a intervenção da eleita pelo PCP Natacha Amaro a que se refere a imagem acima. Em particular, agarrou-nos o que relata na esfera da cultura e das artes. Cobre assuntos que por aqui também nos movem. Lembramos, por exemplo, aquela questão de «um teatro em cada bairro» o que logo na altura em que foi anunciado nos causou perplexidade. Desde logo, em termos concetuais, e porque mostrava que não sabiam dos recursos que são necessários para haver um TEATRO - equipamento, com atividade lá dentro, e atividades paralelas. E já que estamos com Teatro, é de reparar na realidade Teatro São Luiz, na forma como se chega ao seu Diretor, e a nebulosidade do vinculo contratual. Há munícipes que precisam de explicações. Gostámos também de ver aquele confronto entre DOC LISBOA 24 e o TRIBECA. Até por nos remeter para debates da nossa estimação: Serviço Público de Cultura e as designadas Indústrias Culturais e Criativas identificadas com o mundo ordenado pelo mercado - dimensões com identidade que tem autonomia no SETOR CULTURA nos Países que se diz devem ser referência, e onde se pode reconhecer que a CULTURA É PARTE INTEGRANTE DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Voltemos à nossa equação:
Também, imediatamente, nos ocorreu a reflexão que nos últimos tempos verdadeiramente não se faz: PROFISSIONAL e AMADOR. Não podem ser confundidos. A propósito, temos os ARTISTAS UNIDOS de Lisboa, também falados por Natacha Amor - profissionais que ficaram sem espaço. Para desenvolverem a sua atividade não podem andar hoje aqui, amanhã acolá, com o seu património cénico não se sabe onde ... Então, Senhor Presidente da CML, esqueceu-se da Economia Circular?, nomeadamente dos seus «tempos da Europa»? Atente nas lições que as ORGANIZAÇÕES DA CULTURA E DAS ARTES podem dar ...
Bom, mas há uma reflexão nuclear a que a intervenção da deputada do PCP nos fez voltar: precisamos de um PLANO ESTRATÉGICO PARA A CULTURA que vá da ADMINISTRAÇÃO CENTRAL À LOCAL. Também o mostram os acontecimentos dramáticos que se viveram e estão a viver na área metropolitana de Lisboa. Exigem que se ponham a CULTURA E AS ARTES nas nossas preocupações, e ação, com uma abordagem informada. Já! A propósito este post recente.
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