sexta-feira, 1 de novembro de 2013

PETIÇÃO LANÇADA PELO GRUPO DE TEATRO A BARRACA | Exige-se revisão de critérios de avaliação por parte da Dgartes

 
 
 


Petição A BARRACA NÃO PODE SER EXTINTA


Da Petição:«(...) O Governo que tem a incumbência Constitucional de apoiar a Cultura sujeitou o Teatro a cortes enormes, não com vista a poupar no orçamento devido ao momento que o País atravessa mas, como nas outras áreas, para poder alterar o paradigma cultural que visava a democratização da cultura e poder gastar desmedidamente nas suas áreas de preferência, viagens faraónicas, implementação de uma cultura de elite, extinguindo a itinerância, impossibilitando uma política de preços que torne o teatro mais acessível, impedindo assim a ampla divulgação do conhecimento e aprendizagem, condições essenciais para o nosso desenvolvimento e modernização. A Barraca tem-se oposto a tais medidas. (...) 
 A Barraca recebe hoje um apoio da Secretaria de Estado da Cultura que é muito inferior a um terço do atribuído a qualquer outra Companhia com lugar semelhante ao seu na História do Teatro Portugês, e que não lhe permitirá continuar por muito mais tempo a sua actividade. E se não temos dúvidas que essa é a vontade do actual Governo, temos a certeza de que não é a vontade dos subscritores desta Petição que aqui propõe a revisão imediata da situação. Então, o caso é simples: A BARRACA não pode ser o grupo que foi classificado com (zero) nos parâmetros de "Serviço educativo" e de "Exercício de actividade fora de Lisboa”. A BARRACA não pode ter sido  classificada em 31ª, entre as 54 estruturas teatrais apoiadas. Por isso, para bem do teatro português, a DGArtes tem que repor a verdade e actuar com a mais elementar justiça, revendo os critérios e atribuindo um financiamento condigno à realidade. Sem paternalismo, nem favores, mas simplesmente justo. (...)».


Sobre a Petição no DN.


 


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