de lá:
"Quando estive no TNDMII convidei-o para almoçar, para lhe lançar o desafio de traduzir essa obra maior que é Cyrano de Bergerac. Ele disse-me, no seu jeito educado e gentil, que ia de férias e que iria pensar no assunto. Passado umas semanas ligou-me e disse que precisava de falar comigo. Quando nos encontrámos, explicou-me que tinha lido a peça de Edmond Rostand e que tinha adorado, tanto, que a tinha traduzido sem parar durante as férias e num gesto inesperado, tirou da pasta a sua magnífica tradução dizendo: aqui tem", contou. "Não lhe tinha sequer falado das condições financeiras, nem dos prazos para o trabalho ser realizado. Fiquei sem palavras e profundamente comovido, pelo seu gesto, pela sua paixão, pela sua generosidade. Nunca esquecerei. Obrigado Nuno", completou. Diogo Infante.
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