De lá: «A Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril assina esta
quarta-feira, Dia Mundial do Teatro, um protocolo que formaliza o
convite dirigido a dez companhias de teatro históricas para apresentarem
uma proposta de criação artística ou de reposição que contribua para a
consciência pública do papel que o teatro desempenhou na transição
democrática. Os projetos serão avaliados pela Direção-Geral das Artes
(DGARTES) e executados até 2025. Através do Fundo de Fomento Cultural,
será atribuído um apoio total de 550 mil euros a estas entidades».
Mais: «Para esta iniciativa foram selecionadas companhias de teatro com
atividade no período da Revolução e que nasceram ou se consolidaram
nesse período: Companhia de Teatro de Almada; A Barraca; O Bando; Centro
Dramático de Évora; Comuna – Teatro de Pesquisa; Novo Grupo de Teatro –
Teatro Aberto; Seiva Trupe – Teatro Vivo; Teatro de Animação de
Setúbal; Teatro Experimental de Cascais; e Teatro Experimental do Porto».
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Ainda assim, desde já, nomeadamente para comparar:
MINISTÉRIO DA CULTURA
Despacho Normativo n.º 43/96
Artigo 37.º
As companhias convencionadas referidas no capítulo II são, no triénio de 1997 a 1999, as seguintes: Companhia de Teatro de Almada, A Barraca, O Bando, Centro Dramático de Évora, Comuna — Teatro de Pesquisa,
Teatro da Cornucópia, Novo Grupo, Seiva
Trupe — Teatro Vivo, Teatro de Animação de Setúbal,
Teatro Experimental de Cascais
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Não, não, em qualquer ocasião de comemorações dos 50 ANOS DE ABRIL na esfera do Teatro não se pode esquecer a CORNUCÓPIA! E serão tantas as formas de o fazer!
Só pelo que nos é dito no site podemos avaliar como contribuíram para «a
consciência pública do papel que o teatro desempenhou na transição democrática». Como antes e depois!, diremos nós. Até hoje e, estamos certos, no futuro. É verdade, pertencemos aos ORFÃOS DA CORNUCÓPIA, e temos obrigação de não deixar «branquear a história» ...
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E por uma questão de raciocínio coerente sobre a intervenção estatal, lembremos este post recente:«MAS O QUE É ISTO
SENHOR AINDA MINISTRO DA CULTURA? | «Jorge Castro Guedes continua: “De
súbito, recebi um email, era um convite de Pedro Adão e Silva feito às
companhias matriciais que ainda existem (TEP, TEC, Barraca, Comuna e
Seiva Trupe) para um projeto para o 25 de Abril. Não era um concurso,
era um convite direto no valor de 55 mil euros”, comenta, ainda com
espanto, o encenador. Esse convite resulta num segundo espetáculo sobre a
efeméride que se chamará “O coro das águas” e que tem estreia prevista
para 2025»|O MINISTRO MAGNÂNIMO INVENTA A SUA POLITICA DO CONVITE? |
RESPEITEM-NOS! | NÃO EXPLOREM A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA DOS
PROFISSIONAIS DA CULTURA».
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