«(...)Faria no domingo 85 anos. Com a sua morte se fecha uma época, a da brilhante geração do Cinema Novo Português (Paulo Rocha, Seixas Santos, César Monteiro, Cunha Telles, Fonseca e Costa, Fernando Lopes, António de Macedo) de que ele era o único ainda em atividade». Jorge Leitão Ramos no Expresso.
Continuando com palavras de Jorge Leitão Ramos, lembremos: «(...) o o estrondoso sucesso de “O Lugar do Morto”, mais de 270 mil espectadores, em 1984. É a época em que o seu perfil godardiano se transmuta e o cineasta começa a defender publicamente a necessidade de fazer filmes para o público, com uma veemência crescente que manteve pelas décadas seguintes e nunca esmoreceu, a afastá-lo da maior parte dos realizadores portugueses da sua geração.(...). Escolhemos O Lugar do Morto porque quem viveu a época não terá esquecido o impacto que teve. O alvoroço que provocou. Mas podíamos ter escolhido outro - devemos ter visto quase todos. «Quase«?, talvez não tenha faltado nenhum ...
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