Leia na integra aqui, no JN |
Em particular, olhemos para a passagem do recorte:
«Com angústia. A primeira coisa a ir, em tempos de crise, é exatamente
aquilo que seria gasto no vídeo, nas fotografias, nos materiais de
promoção, nos textos de apoio. Depois, em Portugal, também não há
crítica continuada que te permita ter um lastro. Quando estreei um
espetáculo em França, em 2013, na semana a seguir tinha quatro críticas,
passadas duas semanas tinha seis, aqui tenho uma, de vez em quando, e
isso é documentação, memória. Portanto, custa-me um bocado saber que os
meus espetáculos serão perdidos. Já falei com o Fernando, o nosso
cenógrafo, para qualquer dia ocuparmos algum sítio e montarmos as
cenografias todas que nos sobraram e criarmos uma grande festa, como as
que eu fazia no ANCA e no TECA, a que poderíamos chamar, sei lá, a
"conflagração da memória da Ao Cabo Teatro". A memória é uma coisa que
me preocupa, mas também é algo com que temos de fazer as pazes se
queremos, de facto, ser isto. É a nossa condição, o nosso traço
distintivo».
E na linha do que já se tem escrito no Elitário Para Todos: o que será feito dos projetos desencadeados pelo Ministério da Cultura/Secretaria de Estado da Cultura que tinham como finalidade precisamente enfrentar a problemática levantada por Nuno Cardoso?
Por outro lado, seria expectável encontrar uma Medida no Programa Nacional de Reformas 2016 que direta ou indiretamente visasse o problema. Mas não - confira por si aqui - o Power Point a que nos referimos no post
é
confirmado pela tabela com a lista das medidas. Mas verifique, pode ser
que nós e uns tantos leitores do blogue tenhamos visto mal... Sobre o
Programa, por exemplo, esta
notícia.
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