sexta-feira, 22 de abril de 2016

«É preciso estudar a articulação das instituições com os grupos de teatro que têm uma forte identidade, e também com as escolas artísticas de modo a criar uma continuidade e uma memória»

Leia na integra aqui, no JN

Em particular, olhemos para a passagem do recorte:


 «Com angústia. A primeira coisa a ir, em tempos de crise, é exatamente aquilo que seria gasto no vídeo, nas fotografias, nos materiais de promoção, nos textos de apoio. Depois, em Portugal, também não há crítica continuada que te permita ter um lastro. Quando estreei um espetáculo em França, em 2013, na semana a seguir tinha quatro críticas, passadas duas semanas tinha seis, aqui tenho uma, de vez em quando, e isso é documentação, memória. Portanto, custa-me um bocado saber que os meus espetáculos serão perdidos. Já falei com o Fernando, o nosso cenógrafo, para qualquer dia ocuparmos algum sítio e montarmos as cenografias todas que nos sobraram e criarmos uma grande festa, como as que eu fazia no ANCA e no TECA, a que poderíamos chamar, sei lá, a "conflagração da memória da Ao Cabo Teatro". A memória é uma coisa que me preocupa, mas também é algo com que temos de fazer as pazes se queremos, de facto, ser isto. É a nossa condição, o nosso traço distintivo».

E na linha do que já se tem escrito no Elitário Para Todos: o que será feito dos projetos desencadeados pelo Ministério da Cultura/Secretaria de Estado da Cultura que tinham como finalidade precisamente enfrentar a problemática levantada por Nuno Cardoso?
Por outro lado,  seria expectável encontrar uma Medida  no Programa Nacional de Reformas 2016 que direta ou indiretamente visasse o problema. Mas não - confira por si aqui - o Power Point a que nos referimos no post



é confirmado pela tabela com a lista das medidas.  Mas verifique, pode ser que nós e uns tantos leitores do blogue tenhamos visto mal...  Sobre o Programa, por exemplo, esta notícia.



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