Revista Visão - 2016.04.28 |
Escolhemos o FESTIVAL DIAS DA DANÇA para assinalarmos o DIA MUNDIAL DA DANÇA que hoje se comemora. Conforme se pode ler no site do Festival:
«No âmbito da Frente Atlântica, que congrega numa associação de municípios as cidades do Porto, Matosinhos e Gaia, foi idealizado um festival de dança contemporânea a acontecer em diversos espaços. (...)». Continue a ler.
E este pequeno excerto constitui só por si uma agenda para se reflectir como se articular central e local, e os diferentes intervenientes dentro deles, para se estender a dança por todo o território, bem como as demais artes.
E do artigo do Público de ontem sobre o Festival (destaque nosso): «(...) Muitos dos novos coreógrafos
que estão a transformar o
Porto nesta cidade efervescente, e
que é de facto um caso especial no
país, passaram pelo Balleteatro.”
É o caso de Bruno Senune, o primeiro
dos novos a entrar em cena:
o seu primeiro solo, Kid as King,
estreia-se amanhã às 18h30 na mala
voadora (repete-se sábado, às 15h),
espaço que considera perfeito por
estar exactamente no limbo entre o
institucional e o alternativo. Mostrar-se
logo à primeira num festival internacional
em que figuram nomes
como Raimund Hoghe e Ambra Senatore
— e figuras fundadoras da dança
contemporânea portuguesa como
Vera Mantero e João Fiadeiro — terá
um certo peso, mas ele não o sente:
“Claro que o contexto do festival é
superpositivo — como espectador,
sei que vão ser duas semanas muito
enriquecedoras —, mas estou focado
no que tenho de dizer.”
A dança do Porto pode estar a viver
os seus dez dias de fama, sim,
mas a crise continua, sublinha afinal
o solo de Bruno Senune. “Kid as King
é a viagem de uma fi gura em sufoco
num espaço muito cerrado. Como
se alguém te apertasse as costas por
trás: acho que é assim que nos sentimos
todos.”».
.
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