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O conferencista elencou as variáveis que unem cultura e democracia. Desde logo a civilidade de uns para com os outros, o direito de acesso à fruição dos bens culturais, o apoio do Estado às artes, directa ou indirectamente, com base em critérios de transparência e de bom senso e ainda a defensa intransigente do património material e imaterial. “A cultura faz uma cidade, uma região, um país”, apontou Henrique Monteiro, lembran - do que a arte carece de liberdade espiritual, mas não está dependente da democracia. Ainda assim, disse, “em democracia o acesso à cultura tem de estar assegurado”. Para o jornalista, é preciso incentivar o sector das artes e isto não pode ser feito, por parte do Estado, com base numa “política de gosto”. Henrique Monteiro defendeu a prevalência do bom-senso na atribuição de subsídios ao sector».
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