Para começo: somos leitores atentos do blogue de Alexandre Pomar - e se nos é permitido, e caso não o seja, recomendamos, nomeadamente aos profissionais da cultura, que passem por lá, ajuda-nos a (re)construir memória que não temos e que é necessária ao desenho de politicas públicas na esfera da cultura e das artes, e na sua apreciação e critica. Depois, uma declaração de interesses: aqui no Elitário Para Todos a Lisa Santos Silva tem amigos que vêm do tempo em que trabalhou «na Cultura» - a seguir à revolução. Ainda a Cultura estava no Ministério da Comunicação Social, no Palácio Foz, onde, por exemplo, Helder Macedo, Eduardo Prado Coelho, estiveram Diretores, e David Mourão-Ferreira Secretário de Estado (por duas vezes) ... Depois, a Cultura autonomizou-se e foi para o Edificio «ao lado do Galeto» e a Lisa ainda aí esteve funcionária ... A seguir rumou a Paris, onde vive e trabalha talvez já vá em 40 anos ... E isto dirão não interessa a ninguém ... Posto desta forma terão razão... Mas se olharmos para estes dados à luz do post Instituições e artistas (ampliado do facebook), no blogue de Alexandre Pomar, talvez já seja outra coisa, e onde LIS será LISA. De lá salta uma problemática que a nosso ver urge estudar, que há muito defendemos, e que tem a ver com PERFIS PARA A CULTURA: Perfil dos Dirigentes sejam superiores ou intermédios, e dos técnicos nas Administrações da Cultura nomeadamente na Central. Necessariamente, teremos que ir ao passado, e estudá-lo, onde haverá épocas em que se destacará «um padrão» em especial no que diz respeito à hoje designada DGARTES, então DGAC - por exemplo, para as Direções de Serviço era uma coisa, para as Divisões outra ... E nestes dominios talvez olhar também para o que era defendido no primeiro Governo Guterres. O assunto era assunto, e mereceu critério. Hoje, perante o que nos é dado observar «o perfil» varia de concurso para concurso ..., conforme dá jeito, eventualmente em consonância com «fotografia» prévia de quem se quer no lugar ... E por lá ficarão dirigentes até haver «caso» e vir para as primeiras páginas dos jornais. O que se passa na atual DGARTES é paradigmático: Diretor-geral «em regime de substituição» por tempo infinito ..., e tudo corre como se estivessemos na maior das normalidades. E depois admiram-se que os populistas medrem.
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