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ueria saber comandar um drone. No sábado passado, aí pelas 17h, teria mostrado a extensa linha de areia da Costa da Caparica (a 15 km em linha reta da Festa do “Avante!”): estava apinhada de gente, como poucas vezes esteve este verão. Sei porque estive lá, a molhar o pezinho. Ou no dia seguinte, na margem norte do Tejo, nas praias de Cascais, no Guincho, que só em setembro, sem nortada, tem multidões daquelas. Sei porque fiz questão de passar por lá. E fiquei preso no engarrafamento junto à fortaleza. Para mais a meio da tarde estava preia-mar, já com ares de marés-vivas. As pessoas da primeira linha tiveram de se compactar com os de trás. Não me venham com essa história do distanciamento. Em ambos os dias, à noite, liguei a TV e dado o “drama covidesco” da Festa do “Avante!” quis ver se havia alguma nota sobre praias. Nada. Melhor: houve, em alguns canais, sobre o “feriadão” no Brasil (Independência), onde se “marca” o início do verão. A Globo estava fixada no contágio nas praias. E nos EUA, onde se comemorava na 2ª o Labour Day — com equipas de TV a clamar que surtos do vírus iriam surgir dos ajuntamentos nos areais. Mas em Portugal, chegados ao fim do verão, a praia em si não constou do discurso jornalístico da pandemia, do contágio, do surto, etc. Turismo, ou atividades do turismo (bares, copos na noite, restauração) pode contagiar, mas praia? Não seja parvo, pá. (...)».
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Se puder, não perca o resto. O humor dizem humoristas não quer salvar o mundo - mas lá que ajuda a olhar «a verdade» lá isso ajuda ... É, a nosso ver, o caso.
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