Jorge Salavisa morreu. Já não o vamos encontrar por aí: para trocarmos sorrisos; dizer palavras de circunstância comuns a um possível grupo que entretanto se iria juntando; e logo a seguir e de forma mais restrita conversar sobre a cultura e as artes numa perspectiva institucional que era o que mais o uniria a gente cá da casa, ou seja, do Elitário Para Todos. Já temos saudades. Já sentimos falta de mais esta referênica que nos deixa. O que de imediato retemos de Salavisa e numa perspectiva de Serviço Público de qualidade: se Jorge Salavisa estava lá, essa garantia existia, de maneira empenhada, ao mesmo tempo calma e apaixonada. E com elegância. Sabia, como ninguém, desenvolver actividades assentes em cumplicidades de trabalho universais ao serviço dos públicos e das organizações, e dos seus profissionais. Porque não podia ser de outra forma. E daí que tenha trabalhado com diferentes equipas, e apetece-nos dizer «tranquilamente», sabia na perfeição onde queria chegar.
Porque Jorge Salavisa era de excelência não admira que tenha sido chamado a Diretor da Unidade de Produção de Estado COMPANHIA NACIONALA DE BAILADO no primeiro Governo Guterres e assim dar corpo ao Decreto-Lei 245/97 :
Talvez estudar «Jorge Salavisa nas Administrações Públicas» e daí tirar ensinamentos para os PERFIS a que nos referimos aqui.
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