Pela internet tinhamos seguido a apresentação da candidatura de JOÃO FERREIRA a Presidente da República e, a nosso ver, a sua declaração foi um bom discurso onde a cultura está presente. Ficámos surpreendidos (uma vez mais) com os destaques dados pela generalidade da comunicação social ao que ali aconteceu: parece-nos que não foram ao essencial, ao que verdadeiramente estava, está, em causa. Talvez queira avaliar por si indo à fonte. Começa assim: «Num mundo onde se tenha acabado a esperança, como o retratou Saramago no seu “Ensaio sobre a cegueira”, deixamos de olhar para o futuro, deixamos de o ver. “A cegueira também é isto”, dizia. Recordando Castrim, “esperança: é a maneira como o futuro fala ao nosso ouvido”. Num tempo em que tantos não veem nem ouvem o futuro falar-lhes ao ouvido, mais necessário se torna saber organizar e abrir esse futuro. Transformar inquietação em luta, converter o desassossego em confiança. Confiança num futuro construído à medida dos sonhos e projectos a que temos direito e de que não queremos desistir. De que não vamos desistir.
A candidatura que assumo, e hoje aqui apresento, a Presidente da República é e será um espaço de luta comum – da juventude, dos trabalhadores, do povo. É minha e é vossa. É nossa. Assumo-a com honra, com determinação, com a consciência da responsabilidade e do dever. É uma candidatura a um órgão de soberania unipessoal, apoiada num grande, generoso e combativo colectivo, o Partido Comunista Português. O meu Partido, a quem agradeço a confiança demonstrada.(...). Continue a ler.
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