quarta-feira, 9 de novembro de 2022

VOLTANDO À ENTREVISTA DO MINISTRO DA CULTURA AO PÚBLICO (4) | no dia em que o Governante está na Assembleia da República para dar explicações sobre a proposta de Orçamento do Estado 2023 | E OLHANDO À VOLTA

 

 Excerto:

 

«(...) Já as medidas de apoio ao setor são outras, refere, salientando que defende que "o princípio deve ser que a cultura deve estar a par com a educação e com a formação", pelo que "o Governo tem de apoiar" e criar condições de mercado.

"O mercado digital em Portugal tem um problema de dimensão e aquilo que nós temos de fazer é incentivar os portugueses a subscreverem: subscreverem assinaturas de jornais, subscreverem serviços pagos de música", refere.

Ou seja, "aquilo que propomos é uma coisa muito simples: é que as subscrições destes serviços possam ser deduzidas à coleta dos portugueses, das famílias".

Em paralelo, "e esta última também uma medida de apoio ao setor" e "como sabemos que vamos ter um ano particularmente difícil" que é o 2023, "onde as empresas vão começar a cortar naquilo que consideram não ser essencial", o que pode passar por "serviços 'clipping'" ou até mesmo "a música ambiente em determinados estabelecimentos, nós propomos como forma de incentivo uma majoração em sede de IRC, não para nós, [mas] para as empresas que pagam licenças às entidades de gestão coletiva", explica. (...)».

 

 

Leia aqui

Excerto:«O Ministério da Economia admitiu esta terça-feira, em resposta à Lusa, atrasos no pagamento dos apoios no subprograma do Garantir Cultura para o tecido empresarial, por falta de recursos humanos e pelo grande número de pedidos apresentados em pouco tempo.

Na semana passada, a agência Lusa noticiou que cerca de um ano e meio depois de terem sido aprovados os projetos apoiados naquele subprograma, ainda há empresas com parte do valor que lhes foi atribuído por receber. A denúncia partiu da Associação Espetáculo – Agentes e Produtores Portugueses (AEAPP), em carta aberta, e a Lusa falou com alguns empresários, contemplados com apoios do Garantir Cultura, a quem falta receber parte do apoio. (...)».

 

 

Veja aqui

 


 
**************************************** 

Olhemos para o que expomos acima. Um pequeno recorte do que hoje podemos ver na comunicação social e um livro a que o senhor Ministro está ligado enquanto Professor no ISCTE. E voltamos à entrevista que o Governante deu recentemente ao jornal Público. E  então dos  assuntos que se justificaria fossem abordados hoje no Parlamento: 

- Como se pode verificar a propósito do livro acima é dito que  «O debate sobre políticas públicas em Portugal é frequentemente superficial, marcado pelo imediatismo e centrado em temas de curto prazo». Ainda que mal se pergunte, não está o Senhor Ministro da Cultura a fazer o mesmo? 
 
- Depois, e continuando com a publicação, pensará o Governante que a governação do Setor da Cultura assenta num somatório de trabalhos tal como ali se podem encontrar? Mas nós, na perspetiva da gestão pública, podemos desde já adiantar que não.  Assim, quando nos apresenta o Ministro a «sua» matriz para se «Administrar a Cultura», segundo a teoria, a técnica, e as boas práticas?

- Em particular, e olhando para o que a Audiogest reclama, e para os atrasos que são assumidos pelo Ministro da Economia,  Senhor Ministro da Cultura o que nos diz sobre TRANSVERSALIDADE, SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA, INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS?

 

****************************************

Um pequeno pormenor em cima da hora. Acabámos de ouvir estas palavras que o Senhor Ministro da Cultura acaba de dizer no Parlamento a propósito de contratações para os Museus:«um passo do caminho que estamos a iniciar». Ó Senhor Ministro, para quem disse que não ia começar do zero ...

 ****************************************

Sem comentários:

Enviar um comentário