sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

CULTURA | estatísticas | LOUVANDO-SE O TRABALHO DO INE NÃO SERÁ CONTUDO DIFÍCIL CONCORDAR QUE HÁ UM LONGO CAMINHO A FAZER PARA TERMOS OS DADOS E INFORMAÇÃO DE QUE SE NECESSITA

 

«Resumo

Na publicação Estatísticas da Cultura - 2021 é disponibilizada informação estatística sobre  o sector cultural e criativo, nomeadamente: ensino; emprego; índice de preços no consumidor de bens e serviços culturais; empresas do sector cultural e criativo; comércio internacional de bens culturais; participação cultural online; património cultural; artes plásticas; materiais impressos e de literatura; cinema; artes do espetáculo; distribuição videográfica; radiodifusão e financiamento público das atividades culturais e criativas.

Nesta edição foi incluída, pela primeira vez, informação referente ao livro impresso, cuja fonte dos dados é a Biblioteca Nacional de Portugal. E também um capítulo com os principais resultados da Conta Satélite da Cultura - 2018/2020».

 

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A partir do que existe e em contexto internacional muito se pode - deve, a nosso ver - refletir a partir das estatísticas disponibilizadas pelo INE. (Agora nos lembramos, antigamente havia estruturas para isso, com representantes desta e daquela área, será que continuam?).  Neste momento escolhemos isto e que tanto tem ocupado o Elitário Para Todos: precisar o SECTOR CULTURAL E CRIATIVO para o nosso País. E pedir ao Governo que explicite o que cai no que é garantido pelo jogo do MERCADO e o que é SERVIÇO PÚBLICO. E mostrar as POLÍTICAS PÚBLICAS para cada uma das partes. Exagerando, antes das Estatísticas é fundamental ter um PLANO NACIONAL PARA A CULTURA A LONGO PRAZO - e talvez produzir «estatísticas» - antecedidas dos conceitos -  sobre como a nível mundial os GOVERNOS organizam os seus APARELHOS ESTATAIS na esfera da Cultura. Há uns anos estas matérias até provocaram algum debate, nomeadamente quando o Ministério  encomendou estudos (pontuais, claro)  - quando toda esta atividade tem de ser permanente, continuada e sistemática, e agora usando as «ilimitadas» possibilidades tecnológicas. Pelo que se conhece não será difícil concluir, como se concluiu,  que tudo é ainda «muito poucochinho» e lembrar o que tantas vezes foi dito: se tudo é cultura, nada é cultura.

 

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