terça-feira, 24 de outubro de 2023

«CHEGÁMOS AO LIMITE!» | Setor da Cultura convoca protesto para 09 de novembro em frente à Assembleia da República

 

 
 
De lá: «(...)Os subscritores salientam que «uma política cultural não se faz em modo de sobrevivência, com profissionais da área artística e cultural a viverem sem os mínimos direitos», criticando a «ausência de financiamento para a criação, equipas reduzidas à força e sem dinheiro para contratar, um muro intransponível na Rede de Teatros e Cineteatros que impossibilita a circulação de criações, fonte de financiamento nesta altura crucial, pessoas desempregadas sem direito a qualquer tipo de apoio social, pessoas abrangidas pelo Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura que, ao invés de ser célere, é demorado e burocrático». Mas condenando também a ausência de um serviço público de Cultura.
Os activistas criticam ainda os «feitos» enaltecidos pelo Ministério da Cultura, como o aumento da dotação para reabilitação do património cultural ou de 10% do Orçamento do Estado para a Cultura em 2024 (excluindo a RTP), apesar de não se saber que parte deste «parco orçamento» será executada, nem em que se traduzem as ditas «melhorias» anunciadas para o sector. Na realidade, denunciam, «as pessoas continuam sem vínculos profissionais, sem qualquer apoio social, num aumento de precariedade e instabilidade emocional e económica». Além disto, no texto recorda-se que os profissionais do sector da Cultura «também sofrem dos mesmos problemas que atingem o resto da população: falta de habitação a preços acessíveis nas grandes cidades, aumento do preço dos bens e serviços essenciais, etc., fazendo dezenas abandonarem a profissão ou viverem numa permanente angústia».
«Chegámos ao limite com a má gestão do financiamento para a cultura! Chegámos ao limite com as medidas e slogans que na prática não se concretizam! Chegámos ao limite com o silêncio do Ministério da Cultura! Chegámos ao limite da sobrevivência!», desabafam».
 
 
 

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