quarta-feira, 10 de julho de 2024

O «WOKISMO» ESTEVE NAS CONVERSAS DA CERCA DO FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA 2024

 


Sinopse

Se somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.
Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.
Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.
Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez».
Saiba mais.
 


 

«O wokismo é uma religião sem perdão. Mas de onde vem e quais são os seus fundamentos?Uma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.
É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.
Um ensaio chocante e salutar».
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Mais sobre a obra - «(...)Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:

A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.
A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.
A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.
O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».
É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.
Um ensaio chocante e salutar». Saiba mais.

 

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É verdade, nas Conversas da Cerca deste ano,  sem esgotar o que se conversou, é um facto que o «Wokismo» ocupou grande espaço. E, não houve unanimidade. Que bom! Como que prolongando o debate relembramos as obras acima que andaram por lá, e tanto quanto nos apercebemos na audiência havia quem as desconhecesse. Como na «Folha» do Festival se relata o acontecido:     
 
 
Temos ideia que havemos de voltar a esta Conversa. Entretanto, relembremos, a nosso ver, o excelente enquadramento do Moderador. Por exemplo, aqui:HOJE COMEÇA O FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA | no próximo sábado_dia 6 _ temos os Encontros da Cerca _ Este ano no Convento dos Capuchos _ Às 15:00 _ Entrada livre | O TEMA: «CRIAÇÃO, IDEOLOGIA, IDENTIDADE»
 
 

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