quarta-feira, 13 de novembro de 2024

CAMÕES | programa do V Centenário | E RECORDEMOS O TEATRO DA CORNUCÓPIA

 

 
Começa assim: «A publicação da Obra Completa de Camões a pensar no grande público - da lírica à épica, passando pelo teatro e pelas cartas - será o objectivo mais ambicioso incluído no programa oficial das comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões, que já está disponível no site da Biblioteca Nacional de Portugal (BPN).
A colecção de toda a obra do autor de Os Lusíadas promete fazer-se “com estudos críticos e anotações de especialistas”, mas “visando públicos alargados”.


Vamos lá ao Programa tal como é anunciado no site da Biblioteca Nacional:


 
Atentemos neste particular:
 

Convenhamos - embora se tenha presente as circunstâncias em que o Programa foi elaborado - no que à «Criação Artística» diz respeito dá-nos ideia que a coisa foi feita um bocadinho a correr. Como recomendação, que se cumpra o que acima se lê: «Serão seguidos “modelos em vigor para a obra de outros grandes autores do cânone europeu”, de Cervantes a Shakespeare». Apetece sugerir, ouçam mais gente, por exemplo do Teatro e da Dança.  Vejam como em França, no Reino Unido, em Espanha, cuidam dos seus clássicos na esfera do que nos parece estar contemplado na «Criação Criativa». Estimulam «garantindo». Por outro lado, talvez nas «Entidades envolvidas», independentemente da figura jurídica, -  h) Associações científicas e culturais, como se pode ler
-  digam (agora em andamento) que vão chamar outros profissionais. Há no Teatro quem tenha ideias muito claras sobre o que se deve fazer com os nossos grandes do passado. Em linha com o que se está a escrever, ocorreu-nos: a DGARTES não devia estar naquela lista de entidades? 
Como vamos ter 2 anos pela frente, havemos de voltar  às comemorações. Para já estamos curiosos sobre a «operacionalização» do Programa. Em especial sobre a integração do que já aconteceu e vai acontecer fora desta Estrutura  de Missão. Não queremos perder pitada..., até para nos empenharmos a que isso aconteça com outros. Gostamos de partilhar, de «estimular» o consumo da cultura e das artes. 
Está bem, nem o queríamos referir, mas não resistimos: soa-nos mal aquele «público indiferenciado». Com os diabos, não havia outra expressão! Assim, tipo «Para Todos» - já agora como este blogue, «Elitário».


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E todas as ocasiões são boas para lembrarmos o Teatro da Cornucópia

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