«(...) Raramente um
género musical nacional se prestou a tantas apropriações, tão
generalizadas, tão díspares e contraditórias. Foi marginal, música das
classes populares, subiu aos salões burgueses, foi monárquico e
republicano, anarco-sindicalista e marialva. Após ter feito parte da
tríade salazarista Fado, Futebol e Fátima, chegou a ter-lhe decretado o
óbito, mas renasceu e é hoje património imaterial da humanidade. A
música que foi cantada por prostitutas é hoje escutada nas mais
prestigiadas salas de espetáculo mundiais. Neste episódio das Histórias
de Lisboa contamos uma História do Fado.No episódio de Histórias de Lisboa, Miguel Franco de Andrade conversa
com o musicólogo e historiador, Rui Vieira Nery, autor da obra “Para Uma
História do Fado”. (...)».
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