Excerto: «A revista Vanity Fair fez também uma capa com 'registo criminal' do novo presidente dos EUA."Quatro
anos depois de ter lançado um ataque sem precedentes à democracia,
tendo deixado a Casa Branca em desgraça, o criminoso condenado e o
político duas vezes impugnado vai regressar a Washington, DC", escreve a
publicação, na sua conta de Instagram.A acompanhar este texto, é
possível ver a capa digital onde surge Donald Trump e as seguintes
informações e esta legenda: "34 acusações, uma condenação, dois casos em
suspenso, duas impugnações, 6 falências, 4 anos mais. O 47.º presidente
americano"».
Passagem: «(...)Illiberal Democracy Is Not Fascism, Exactly | Illiberal democracy may not be the fascism of historical precedent, but a close enough cousin to fear. The historian and author of “The Anatomy of Fascism,” Robert Paxton, has said about the MAGA movement: “It’s bubbling up from below in very worrisome ways, and that’s very much like the original fascisms. It’s the real thing. It really is.” Similarly driven by dysfunctional government and perceived social decadence, Trump voters, says Paxton, have an “obsessive preoccupation with community decline, humiliation or victimhood.” (...)»
Recorte: «(...)Julius Nyerere, lutador anticolonial e presidente da Tanzânia no século passado, terá afirmado qualquer coisa como “os Estados Unidos são um estado de partido único mas, com a sua extravagância habitual, têm dois”. E não mentiu. Ao longo dos últimos anos, particularmente desde o fim da Guerra Fria, o papel de alternância na presidência dos EUA tem resultado num agravamento das condições de vida e no desmoronar de um modelo de sociedade que alguns acreditaram, e os mais fiéis seguidores ainda acreditam, ser o fim da História. A vitória do neoliberalismo acabou por atomizar a sociedade dos EUA, com focos localizados de movimentos de massas e de trabalhadores que, aqui e ali, apresentam alguma resistência ao poder. No entanto, o sonho americano falhou. (...)».
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