sexta-feira, 21 de outubro de 2011

DAR

Valem-nos os  alertas do Google  para acompanharmos  acções  públicas que nos deviam ser comunicadas de uma forma sistematizada numa lógica de Prestação de Contas. Foi pelo Google que um leitor deste Blogue soube desta notícia de que retiramos:
«(...)
Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura, referiu que a Direcção Geral das Artes, organismo do Ministério da Cultura vai oferecer ao Conservatório de Música de Santarém uma colecção numerosa de partituras, uma biblioteca de música. Mencionou que o Conservatório era muito importante e que “Santarém merece esta obra. É um equipamento que ao contrário dos outros equipamentos, que não são aproveitados, nasce de uma necessidade, é um equipamento que a comunidade foi exigindo e por outro lado foi uma iniciativa da Câmara Municipal de Santarém que foi uma força central a contribuir para isso”.
(...)
 Maria Beatriz Martinho, presidente da Direcção do Conservatório de Música de Santarém, recordou, durante a inauguração, Francisco Viegas, grande figura de Santarém e presidente da Assembleia Geral do Conservatório, até ao fim, “companheiro de muito anos, um lutador incansável pela implantação e crescimento do nosso Conservatório”. Referiu que sempre têm apostado numa excelente qualidade pedagógica a que conduziu a sucessos de qualificação dentro e fora do país, através da participação dos alunos.  (...)»
Já antes, a 15 de Setembro, também se soube pela Comunicação Social o seguinte:
Universidade recebe livros
 O secretário de Estado da Cultura e o director-geral das Artes assinaram com a Universidade de Évora um protocolo de doação de um acervo de sete mil publicações nas áreas das Artes Visuais, Arquitectura e artes do espectáculo.
 Para o reitor da Universidade de Évora, Carlos Braumann, trata-se de um "espólio valioso" e um "importante contributo pelo apoio que dará aos nossos alunos e aos nossos ensinos".
 Na ocasião, o Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, antigo professor da Universidade de Évora, considerou não fazer sentido o referido espólio estar "guardado e condenado à inutilidade na Direcção- Geral das Artes".
 "É importante estabelecer protocolos com as Universidades pois as suas bibliotecas estão abertas ao público" afirmou, esperando que dentro de alguns anos possam contribuir com novo espólio.
 A Direcção-Geral das Artes possui um acervo documental especializado no domínio da arte contemporânea e das artes performativas que pretende contribuir para a promoção da investigação, do estudo e da reflexão crítica nos domínios das artes.
Alguém sabe o que se está a passar na DGARTES? Algumas perguntas: estes «espólios» estavam na DGARTES porquê? Em que condições estão a ser oferecidos? E porquê aqueles «felizardos» e não  outros? É a vontade do Principe?

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