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A vice-presidente da bancada parlamentar do PS Inês de Medeiros condenou hoje a sujeição da programação dos teatros nacionais a um "visto prévio" do secretário de Estado da Cultura, o que considera ser "democraticamente gravíssimo".
"Isto é um visto prévio. Não se pode vir dizer que se garante a autonomia. Como é que se garante a autonomia se os programadores vão ter que enviar a programação. Isto é democraticamente gravíssimo", afirmou Inês de Medeiros à Lusa.
A deputada socialista sublinhou que os programadores terão, de acordo com o que foi anunciado pelo secretário de Estado da Cultura, de apresentar os programas dos teatros nacionais, "não como plano de atividade normal, mas para ter o aval" de Francisco José Viegas, "para saber se está ou não condizente com a política de público" (...)». O resto da notícia do Destak onde se pode ler também: «(...)Por outro lado, Inês de Medeiros manifestou "muitas dúvidas" quanto à inclusão dos teatros nacionais na estrutura da Opart, relativamente à qual já tinha algumas reservas, pela "subalternização" da Companhia Nacional de Bailado que acarretava.
A inclusão da Cinemateca nesta estrutura merece, então, a sua "total desaprovação", argumentando que tem uma "vertente museológica e de arquivo" que não é compatível com a atividade dos teatros nacionais.
"Surpreende-nos que haja uma decisão de acabar com o Opart e criar outro organismo ainda maior, que era algo que estava ainda a ser estudado, um tal agrupamento complementar de empresas, com todos os teatros, ao qual se vai ainda acrescentar a Cinemateca Portuguesa", afirmou.(...)».
"Isto é um visto prévio. Não se pode vir dizer que se garante a autonomia. Como é que se garante a autonomia se os programadores vão ter que enviar a programação. Isto é democraticamente gravíssimo", afirmou Inês de Medeiros à Lusa.
A deputada socialista sublinhou que os programadores terão, de acordo com o que foi anunciado pelo secretário de Estado da Cultura, de apresentar os programas dos teatros nacionais, "não como plano de atividade normal, mas para ter o aval" de Francisco José Viegas, "para saber se está ou não condizente com a política de público" (...)». O resto da notícia do Destak onde se pode ler também: «(...)Por outro lado, Inês de Medeiros manifestou "muitas dúvidas" quanto à inclusão dos teatros nacionais na estrutura da Opart, relativamente à qual já tinha algumas reservas, pela "subalternização" da Companhia Nacional de Bailado que acarretava.
A inclusão da Cinemateca nesta estrutura merece, então, a sua "total desaprovação", argumentando que tem uma "vertente museológica e de arquivo" que não é compatível com a atividade dos teatros nacionais.
"Surpreende-nos que haja uma decisão de acabar com o Opart e criar outro organismo ainda maior, que era algo que estava ainda a ser estudado, um tal agrupamento complementar de empresas, com todos os teatros, ao qual se vai ainda acrescentar a Cinemateca Portuguesa", afirmou.(...)».
Contudo, o Elitário Para Todos tem de lembrar que aquela solução ACE vem detrás, do Governo PS. São da anterior Ministra Canavilhas as seguintes palavras: «(...) Uma gestão conjunta dos quatro organismos, através de um Agrupamento Complementar de Empresas (ACE), permitirá, finalmente, imprimir mecanismos de eficiência organizativa, com importantes resultados na redução de custos estruturais, tendo em conta a escala, a dimensão e os custos comuns aos quatro teatros. Com o ACE a cumprir a sua missão, o ideal até seria a autonomização da CNB do TNSC (...)». Mais neste post do Elitário Para Todos.
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