«Secretaria de Estado da Cultura revê Gabinete Portugal Music Export
A Secretaria de Estado da Cultura (SEC) está a avaliar a criação do Gabinete de Exportação da Música Portuguesa, com uma dotação de um milhão de euros, disse hoje à Lusa fonte oficial da tutela.
A Secretaria de Estado da Cultura (SEC) está a avaliar a criação do Gabinete de Exportação da Música Portuguesa, com uma dotação de um milhão de euros, disse hoje à Lusa fonte oficial da tutela.
O Gabinete de Exportação da Música Portuguesa foi criado pelo antigo Ministério da Cultura no âmbito de um protocolo estabelecido com a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e a cooperativa GDA, com o objetivo de promover e "abrir canais para exportar a música portuguesa", sendo dotado de um milhão de euros a investir por três anos.
"O protocolo estava incorreto do ponto de vista legal e substantivo e está a ser revisto, mas a SEC mantém o objetivo de apoiar a exportação da música portuguesa", disse a mesma fonte.
O presidente da SPA, José Jorge Letria, disse hoje à Lusa que este foi um dos assuntos debatidos numa audiência da cooperativa com o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, realizada na semana passada e hoje tornada pública.
O presidente da SPA referiu que a viabilidade daquele Gabinete, criado na anterior tutela da Cultura sob o nome Portugal Music Export, dependerá de "uma avaliação que o secretário de Estado pretende fazer e que tem a ver com a estrutura e a dotação".
Em fevereiro deste ano, quando a criação do gabinete foi formalizada, a então ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, disse que este era um apoio "voltado para a economia cultural".
O gabinete pretende promover "música não clássica", de vários outros géneros musicais, como o fado, o rock ou o pop.
"Neste momento o projeto não está inviabilizado, mas está num limbo", admitiu José Jorge Letria, referindo que a SPA também já foi recebida pela chefia de gabinete do Ministério da Economia precisamente sobre o mesmo assunto, que remeteu para a tutela da cultura.
"Se a recuperação da economia passa pela exportação de bens culturais, a música tem um potencial que não pode se desprezado", defendeu. (...). O resto da notícia. E é assim «às pinguinhas» para termos ideia do que poderão vir a ser as escolhas públicas. E não pode deixar de se reparar no «voltado para a economia cultural» como qualquer coisa que se vai ali ao supermecado e se compra, e pronto. Como se para isso não fosse necessário como premissa um «serviço público cultural» sólido e que devia ser a primeira preocupação do então Ministério da Cultura e agora da Secretaria de Estado da Cultura. Mas venha lá o MUSIC EXPORT, claro. Tratar a CULTURA como qualquer outro sector é o que se exige pelo lado dos organismos da Economia. Mas é bom não misturar estações: serviço público é uma coisa; assegurado pelo jogo do mercado é outra. Vamos estar atentos ao «export».
"O protocolo estava incorreto do ponto de vista legal e substantivo e está a ser revisto, mas a SEC mantém o objetivo de apoiar a exportação da música portuguesa", disse a mesma fonte.
O presidente da SPA, José Jorge Letria, disse hoje à Lusa que este foi um dos assuntos debatidos numa audiência da cooperativa com o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, realizada na semana passada e hoje tornada pública.
O presidente da SPA referiu que a viabilidade daquele Gabinete, criado na anterior tutela da Cultura sob o nome Portugal Music Export, dependerá de "uma avaliação que o secretário de Estado pretende fazer e que tem a ver com a estrutura e a dotação".
Em fevereiro deste ano, quando a criação do gabinete foi formalizada, a então ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, disse que este era um apoio "voltado para a economia cultural".
O gabinete pretende promover "música não clássica", de vários outros géneros musicais, como o fado, o rock ou o pop.
"Neste momento o projeto não está inviabilizado, mas está num limbo", admitiu José Jorge Letria, referindo que a SPA também já foi recebida pela chefia de gabinete do Ministério da Economia precisamente sobre o mesmo assunto, que remeteu para a tutela da cultura.
"Se a recuperação da economia passa pela exportação de bens culturais, a música tem um potencial que não pode se desprezado", defendeu. (...). O resto da notícia. E é assim «às pinguinhas» para termos ideia do que poderão vir a ser as escolhas públicas. E não pode deixar de se reparar no «voltado para a economia cultural» como qualquer coisa que se vai ali ao supermecado e se compra, e pronto. Como se para isso não fosse necessário como premissa um «serviço público cultural» sólido e que devia ser a primeira preocupação do então Ministério da Cultura e agora da Secretaria de Estado da Cultura. Mas venha lá o MUSIC EXPORT, claro. Tratar a CULTURA como qualquer outro sector é o que se exige pelo lado dos organismos da Economia. Mas é bom não misturar estações: serviço público é uma coisa; assegurado pelo jogo do mercado é outra. Vamos estar atentos ao «export».
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