quinta-feira, 2 de julho de 2020

TRABALHADORES DE SERRALVES EM PROTESTO CONTRA MINISTRA | «O protesto foi marcado pelos Educadores de Artes de Serralves para domingo, dia 5, entre as 11h e as 13h à porta da Fundação sob a forma de "uma concentração solidária contra a precariedade e consecutivo abandono dos educadores"».




«O protesto foi marcado pelos Educadores de Artes de Serralves para domingo, dia 5, entre as 11h e as 13h à porta da Fundação sob a forma de "uma concentração solidária contra a precariedade e consecutivo abandono dos educadores".
" É um evento público e todos os que estejam solidários com esta causa estão desde já convidados a participar desta concentração (devidamente aprovada pelas autoridades)", lê-se numa nota enviada às redações.
Os trabalhadores queixam-se de não terem tido qualquer apoio durante a pandemia, de terem visto cancelados trabalhos e de lhes ter sido recusado o recurso ao teletrabalho. Mais: dizem que estão numa situação precária de falsos recibos verdes e contestam a ideia, passada por Graça Fonseca em audição no Parlamento, de que a ACT não encontrou indícios de irregularidades laborais em Serralves.
"A última inspecção da ACT da qual tomámos conhecimento ocorreu há 4 anos atrás, no âmbito da situação irregular dos recepcionistas e assistentes de sala subcontratados pela empresa de Outsourcing EGOR. Que nós saibamos, esta inspecção não incluiu os técnicos especializados externos dos diferentes departamentos", frisam os educadores, que garantem nunca terem sido ouvidos pela ACT.
"Se entretanto ocorreu mais alguma inspecção que sustentasse estas declarações, informamos que não foram contactados uma única vez por nenhum inspector ou oficial da ACT, e muito menos contactados pela Sra. Ministra quando esta se manifestou esclarecida, uma vez que apenas se dignou a contactar a Administração da Fundação de Serralves em vez dos seus trabalhadores", atacam.
Os trabalhadores insistem que estão numa situação de falsos recibos verdes, afirmando que "existe efectivamente uma equipa base e regular de 25 educadores com apenas dois deles pertencendo a uma empresa, mas igualmente sujeitos às ordens e imposições da instituição".
E não entendem por que motivo a ministra da Cultura se referiu a Serralves durante uma audição sobre a Casa da Música, quando, acusam, "tem vindo a ignorar consecutivamente os seus trabalhadores desde o início desta pandemia"».



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