quarta-feira, 1 de julho de 2020

«PROGRAMA BAIRROS SAUDÁVEIS» | Cultura para que te quero!


Algumas notas, começando por olhar para o lugar da cultura neste programa «BAIRROS SAUDÁVEIS»: lá a temos diluida no «Social» e depois sem autonomia precisando para existir da bengala do «desporto» (o destaque é nosso):


«(...)
b) Social: i) Intervenções de coesão social e promoção da cidadania, que podem dirigir -se a faixas etárias específicas; ii) Iniciativas com vista à segurança alimentar; iii) Iniciativas culturais ou desportivas com envolvimento da comunidade; iv) Criação de redes solidárias de vizinhança e de comissões de lote em bairros públicos ou comissões de moradores; v) Apoio aos cidadãos na identificação e na resolução de situações em matéria de nacionalidade, de regularização de documentação e de acesso a cuidados de saúde, promovendo a intervenção dos serviços públicos competentes, que devem assegurar as condições de atendimento para o efeito, tendo em vista o acompanhamento ativo e integrado destas situações; (...)»

Mas há mais, revelador:
 «(...)
 7 — Determinar que a entidade responsável pelo Programa é constituída por um representante das áreas governativas da Presidência do Conselho de Ministros, do trabalho, solidariedade e segurança social, da saúde, do ambiente e da ação climática, das infraestruturas e da habitação, da coesão territorial e da agricultura.


 Onde está o Ministério da Cultura? Não nos digam que é «representado» pela Presidência do Conselho de Ministros.
Alguém nesta realidade saberá de experiências passadas pertinentes na esfera da cultura? De repente lembrámo-nos dos «BAIRROS CRÍTICOS»: quem na DGARTES terá esta memória?
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Sobre a força da cultura e das artes para Bairros Saudáveis, internacionalmente reconhecida, o Ministério da Cultura não se pode colocar «ao lado». Tem de meter as «mãos na massa». Contudo, a par e passo,  só mostras de que «não existe» ...

 

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