Recorte | Expresso 18 JUL 2020
Não podiamos deixar passar mais «um caso» para nos juntarmos, uma vez mais, àqueles que há muito vêm alertando para a situação dos Dirigentes nas Administrações Públicas. Parece que está toda a gente de acordo que o SISTEMA ESTÁ MINADO. A pergunta: então não mudam porquê? «Casos» não param de aparecer: uns tem visibilidade pública, outros ficam na penumbra ... Talvez porque não dão manchetes. Mas neste blogue temos dado conta do problema de fundo e de situações particulares que o ilustram, nomeadamente do que se passa no «Ministério da Cultura» e, por acaso, na esfera da EGEAC ... Temos alertado que todas estas situações, muitas a causar nausea, serão bom filão para os populistas que por aí vão aparecendo e medrando ...
Os dois artigos a que se referem as imagens acima são, a nosso ver, bons contributos para sairmos do lamaçal em que nos encontramos. Para lá do caso em concreto.
Já agora: como estamos no que se refere ao Diretor-Geral da DGARTES? Será que a Senhora Governante da Cultura anda à procura de justificação para o injustificável? E as oposições o que estarão a fazer? Esta impunidade - real e que se cheira - mata. E a pergunta - para lá dos museus - singela e de sintese, face ao que se observa, poderá ser esta: Quem pode ser Dirigente nas Administrações Públicas? Como já temos sugerido, é adequado fazer um Livro Branco para a Cultura - que cubra todas as Administrções. Entretanto, enquanto o «pau vai e vem» ainda iremos ter mais «casos» ... Uma tristeza.
Sem comentários:
Enviar um comentário