quinta-feira, 2 de setembro de 2021

«Foi assim que nasceu o livro Vozes ao Alto! 100 Histórias na História do Partido Comunista Português, com lançamento marcado para esta sexta-feira, dia 3, durante a abertura da feira do livro da Festa do Avante!»

 

 

Excerto:«Um coletivo de fotojornalistas e investigadores resolveu contar a história do mais antigo partido em atividade a partir dos objetos que fizeram e fazem parte da vida dos seus militantes. O resultado é apresentado em livro.

 O mote foi dado pela efeméride: os 100 anos de existência do PCP, o mais antigo partido português ainda em atividade, fundado a 6 de março de 1921 na sede da Associação dos Empregados de Escritório, em Lisboa. Para assinalar a data, uma equipa de três fotojornalistas e quatro investigadoras procurou, fotografou e descreveu 100 objetos, muitos deles de uso comum, quase quotidiano, que ajudam a contar outras tantas histórias de resistência vividas pelos militantes de um partido que passou praticamente metade da sua existência na clandestinidade. Foi assim que nasceu o livro Vozes ao Alto! 100 Histórias na História do Partido Comunista Português, com lançamento marcado para esta sexta-feira, dia 3, durante a abertura da feira do livro da Festa do Avante!.

Os 100 objetos selecionados – guardados por militantes ou confiados à guarda do PCP e dos seus centros de trabalho – constituem “uma espécie de história material do PCP”. No prefácio do livro, o historiador Manuel Loff salienta que “cada um destes objetos foi selecionado como um lugar de memória, como uma espécie de metáfora material do passado. Não foram aqui expostos, de forma alguma, como relíquias musealizadas (ainda que alguns deles possam estar conservados em museus), mas como provas, muitas vezes surpreendentes, comoventes, corajosas, de um passado que chega aos nossos dias.”

Para a escolha dos objetos, foi determinante a relevância histórica (a bicicleta, a tipografia ou a edição do Avante!clandestino), a mensagem política (a foice e o martelo escondidos numa parede ou o violino construído por um preso no Tarrafal) e, por vezes, a carga afetiva para quem com eles conviveu. Percorrendo as mais de 200 páginas do livro, interrogamo-nos: Qual terá sido a importância de uma caixa de fósforos numa casa clandestina? Porque é que uma destacada militante do PCP costurou um delicado vestido durante a prisão em Caxias? Porque foi conservada uma pedra da calçada, igual a tantas outras? A resposta está na história por detrás de cada objeto, contada pelos autores partindo das memórias que lhes foram confiadas e, também, da sua reflexão pessoal construída a partir delas. (...)».

Das imagens que se podem ver no site da Visão:



 

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