segunda-feira, 27 de setembro de 2021

NO RESCALDO DAS AUTARQUICAS | «Longe vão os tempos de ser como dantes»? | PARA A CULTURA E AS ARTES COMEÇAR POR RESPONDER SOBRE QUAL TERÁ SIDO O SEU IMPACTO NOS RESULTADOS É CAPAZ DE SER ACERTADO

 

 
 
À medida que se iam conhecendo os resultados das eleições um verso do NOVO NORMAL de Sérgio Godinho impunha-se:«Longe vão os tempos de ser como dantes». Que se confunde, tem a ver,  com a necessidade tantas vezes expressa no Elitário Para Todos de se aprofundarem as razões das coisas - «(...) não para ter ou mostrar, mas para intervir ou propor»». Em particular por parte dos ELEITOS qualquer que seja o lugar alcançado, mas também para termos cidadãos mais informados que levem a uma participação sentida e qualificada. Continuada. E não apenas nas ELEIÇÕES com aquela abstenção que arrepia.  E não apenas com a cenoura em que se converteu «o Orçamento Participativo» para uma pequena verba sendo que nem isso em muitas situações é depois cumprido. Todo o ORÇAMENTO DEVE SER PARTICIPATIVO E COLABORATIVO. TODA A GESTÃO DEVE SER PARTILHADA. Para quem julga que é opinião: olhe que não, olhe que não,  «vem nos livros».  Para o caso da CULTURA E DAS ARTES começar por fazer o que não foi feito e que tão bem foi sintetizada neste post:«A VIDA CULTURAL É ESSENCIAL. MAS DELA MUITO POUCO SE TEM FALADO»:

Isto é, há que falar sobre a Cultura e as Artes. Pôr a Cultura e as Artes na Agenda dos Debates. Alô,Senhores Jornalistas o que nos dizem a isso? E podemos começar um ciclo, por exemplo, em torno do qual terá sido o impacto da Cultura e das Artes nos resultados eleitorais: lá, no concelho, na freguesia, onde tudo acontece. Depois, podíamos  aprofundar o que compete ao central e ao local:o que cada um deve assegurar e o que devem fazer em conjunto. Em suma, delimitar o SERVIÇO PÚBLICO NA CULTURA E NAS ARTES e como cada força politica o entende. Como é que cada PROTAGONISTA politico o vê. E não nos surpreenderá que o que venha do «designado» Ministério da Cultura pouco tenha de ESTRUTURANTE. Já o sabíamos, o que decorre do que diz a Governante no semanário Expresso desta semana apenas o confirma.Precisamos de outro horizonte. Precisamos de grandeza. Há quem os tenha, isso mesmo está em PROGRAMAS ELEITORAIS das eleições de ontem. Com objectividade, vê-se isso nas propostas da CDU.  FALTA AVISAR TODA A GENTE. Reinventar caminhos para o fazer ... Ó MALTA INTERESSADA, VAMOS A ISSO! É que o SETOR continua numa situação miserável.

 

«Apontada como remodelável, diz-se incompreendida, por culpa própria».


 

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