quinta-feira, 28 de julho de 2016

LEMBRAR O QUE LÁ VAI ... PASSADOS DOIS MESES




Com frequência se ultrapassam questões  recorrendo ao «o que lá vai, lá vai ...». Nem sempre os problemas ficam resolvidos. Nem sempre os problemas se resolvem por si, porque não era da sua natureza. Vem isto a propósito da cessação de funções do anterior Diretor-Geral da DGARTES: de facto, o assunto continua por esclarecer, ou seja, não se pode dar por resolvido. Como se pode ver  em post anterior   -AINDA A MUDANÇA DE DIRIGENTES NA DGARTES | Publicação do despacho de cessação de funções do anterior Diretor-Geral - para a cessação de funções alegou-se  o seguinte:


«iv) Necessidade de imprimir 
nova orientação à gestão 
dos serviços».


Por outro lado, nos considerandos da decisão aparece o que está na imagem acima. Com curiosidade esperava-se o despacho de cessação de funções da subdiretora-geral para se perceber porque se recorreu a tal ocorrência. Demorou, mas chegou, mas nada acrescenta:



no dre aqui

O mistério adensa-se. E ninguém sabe sobre «a nova orientação à gestão dos serviços». Tudo  como dantes, dizem-nos. E estamos à beira de dois meses desde que as novas dirigentes entraram em funções, em regime de substituição. Nem tudo se perderá,  os tirocínios individuais, esses,  seguem o seu caminho ... e serão sempre úteis em futuros concursos. E também por esta forma se acentuam as desigualdades, na circunstância face aos outros potenciais candidatos. Voltando ao central, como a mudança é urgente, cada dia que passa agrava o desastre ... 
Uma vez mais, aproveite-se para se reafirmar a necessidade de se definirem os Perfis dos Dirigentes na esfera do Ministério da Cultura, nomeadamente para a DGARTES. Doutra forma a entrada/saída provavelmente continuará de forma estonteante, e o que tem de ser feito não acontece por desajustamento das pessoas aos lugares - embora a reestruturação necessária as ultrapasse, e muitos, tal é o desconhecimento da gestão pública,  nem terão consciência disso.  Mudam, e tudo continua na mesma. Parece estar-se numa impossibilidade crónica. Alguém tem de por fim  a esta  «sina». O Governo disse que o ia fazer. Aliás, volte a dizer-se, está no Programa do Governo. Para o caso, o  «não há dinheiro» não cola ...


Sem comentários:

Enviar um comentário