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O artigo, como pode conferir, começa assim: «Este artigo é resposta ao que foi publicado por Nuno Vassalo (NV), no
PÚBLICO de 6 de Julho (1) sobre a confirmação feita pelo Ministro da
Cultura, na Assembleia da República, de que o Museu Nacional de Arte
Antiga (MNAA) irá ter “um novo estatuto jurídico” para possibilitar
“maior autonomia administrativa e financeira”. NV reconhece que esta é
uma questão antiga, posta sobre a mesa pela então directora Dalila
Rodrigues (DR) que, pelo modo peremptório, com que foi feita, conduziu à
sua demissão em 2007. António Filipe Pimentel (AFP), director desde
2010, com outra capacidade estratégica e, especialmente, com admirável
capacidade de pôr a sua equipa a dar o máximo, tem permanentemente
reivindicado maior autonomia de gestão para que o Museu possa cumprir a
sua missão. Convém ainda recordar que ao tempo de DR, a tutela do MNAA
era o Instituto Português de Museus, com considerável grau de autonomia
financeira e administrativa, enquanto, desde 2012, a nova tutela, DGPC,
viu os seus meios de governança do património artístico português, sob a
responsabilidade directa do Governo, escandalosamente reduzidos e
disfuncionalizados».Continue a ler.
Desta passagem, peguemos no «escandalosamente reduzidos e disfuncionalizados» - com o que não se pode estar mais de acordo - pelo que se pode generalizar ao resto e, por conseguinte, sem desvalorizar a especificidade de cada área, não se esqueça o TODO, ou seja, em especial, a criação de um verdadeiro Ministério da Cultura, e a reestruturação dos organismos que o integram sob diferentes figuras jurídicas, onde entre tantos estão os Museus: primeiro, tendo em conta as opções políticas, e depois a técnica própria destas coisas, no século XXI - que as há, não chega «jeitinho».
Desta passagem, peguemos no «escandalosamente reduzidos e disfuncionalizados» - com o que não se pode estar mais de acordo - pelo que se pode generalizar ao resto e, por conseguinte, sem desvalorizar a especificidade de cada área, não se esqueça o TODO, ou seja, em especial, a criação de um verdadeiro Ministério da Cultura, e a reestruturação dos organismos que o integram sob diferentes figuras jurídicas, onde entre tantos estão os Museus: primeiro, tendo em conta as opções políticas, e depois a técnica própria destas coisas, no século XXI - que as há, não chega «jeitinho».
(1) - veja post anterior
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