sábado, 29 de julho de 2017

Afinal não se discute!| Então alertemos: «cuidado com os métodos»

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Caros leitores, por aqui estamos também perplexos, porque como alguns que nos contactaram, e como tantos outros que publicamente se manifestaram,  estávamos «à espera do projecto do Decreto» para vermos preto no branco a «reforma». Se é o que parece ser, reforma para que te quero! Onde está ela?  Verdadeiramente a «novidade» são aquelas «parcerias» que podem ser tudo e nada! Parcerias já existiam, ainda que algumas não acionadas. Eventualmente, podem apenas ser aqueles Apoios Extraordinários do sistema ainda em vigor.  Mas deixemos que tudo apareça, e aguardemos também a reação do Parlamento! Prometeram que iam refletir o que o Governo ia pôr cá fora ... E para os mais desanimados, sim ainda temos a Assembleia da República que pode sempre chamar a si o «dossiê». Em qualquer altura! E pelo andar da carruagem se assim não for, não se augura nada de entusiasmante!
Senhor Primeiro Ministro, bem sabemos que aprovou o que aprovou, mas talvez mereçamos umas palavrinhas, a mostrar que o que foi aprovado está em linha com o seu Programa do Governo e a sua Estratégia para a Década!  É que  nós não o vislumbramos! E quanto aos contributos pedidos e dados, estavam a mangar! Apenas procuravam  palmas para a sua «obra» que, pelo que se conhece, em nada mudou desde início. (Ah aqueles comunicados a referirem  adesão! cheiram a tempos que se julgavam passados, é propaganda). Isto em democracia paga-se caro. Desiludam-se os que pensam que tudo se pode fazer, e que o tempo leva ao esquecimento. Olhem que não, olhem que não, o tempo é também «o grande escultor»!
Mas sejamos pragmáticos, por este andar o melhor é tentar fazer algumas economias e pensar em ser «público» lá fora, e lembramo-nos disto ao lermos a crónica de Jorge Calado na Revista do Expresso de 22 de Julho, donde este excerto:


E se não puder fazer economias? Pois é, o caminho está traçado:  temos que continuar a lutar por um verdadeiro SERVIÇO PÚBLICO nas artes, fundamentado, partilhado, do século XXI,  e não o que nos querem fazer querer, e crer, como única possibilidade. Não acreditem,  há alternativas !«Eles» é que não vêem ou não querem ver, o que vai dar ao mesmo.




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