quarta-feira, 12 de julho de 2017

PEDAÇOS DE UM COLÓQUIO (5) | Quanto aos serviços ...


Necessariamente, no Colóquio da imagem os «SERVIÇOS», que muitos fazem coincidir com  a DGARTES - o que não é aconselhável, pelo menos juntemos-lhe  as Delegações Regionais da Cultura - sempre presentes. E até perguntaram se alguém da DGARTES estava lá. Sim, pelo menos uma pessoa, por iniciativa própria, ao abrigo de um qualquer mecanismo  que existe na Administração Pública.  O que se disse, direta ou indiretamente, apenas confirmou o que na generalidade se sabe: a DGARTES precisa de ser refundada. Em termos da sua estrutura orgânica e na maneira como realiza o trabalho. E quanto ao PERFIL dos seus dirigentes - de nível superior e intermédio. E precisa de PESSOAS - o número existente não preenche o mínimo dos mínimos. Olhando ao longo dos anos, verdadeiramente não se sabe qual é esse perfil, tantas e variadas têm sido as  que têm ocupado os lugares. Mas sabe-se do resultado da sua intervenção e, com o conforto da prova no terreno,  seria até aconselhável fazer uma «avaliação de desempenho» - tipo estudo: para os do passado e para os presentes. Digamos, por uma «Comissão Independente». Sem prejuízo de uma AUDITORIA DE GESTÃO pelos serviços competentes.   Quanto à maneira de trabalhar, não se esperava outra coisa: a Plataforma Electrónica foi o «bombo da festa». Será que alguém a está a «refundar»? talvez a palavra seja «exterminar». Uma boa pergunta, dirão. Para as mudanças orgânicas, não se esqueçam que a razão de ser da DGARTES é um SERVIÇO PÚBLICO: na Música, no Teatro, na Dança, no Circo, ... Ora, dizem os livros, e as «boas práticas», por exemplo, da(s) europa(s) a que pertencemos, que é capaz de ser «uma boa ideia» voltarmos pelo menos aos Departamentos por cada uma das ARTES, e abandonarmos a maneira de trabalhar tipo «GESTOR DE CONTA», numa Direção de Serviços  qual grande caldeirão onde se trata de tudo - mas o todo é a atribuição dos magros apoios, tarde e a más horas, através de um mecanismo electrónico de pesadelo! Se é apenas para isso não vale a pena haver uma Direção-Geral: contrata-se um banco, que constitui um júri, etc;etc;... E até pode garantir regularidade na atribuição e no pagamento. Agora nos lembramos, em tempos, houve uma iniciativa qualquer que - na altura em que se desenhava  e recomeçava a praticar uma nova Direção-Geral «a sério» -  passava também por uma «parceria» com a Banca. Tomem lá esta - de borla - , e não digam que vão daqui! Não, não tinha a ver com as «Linhas de Crédito», mas a propósito: cadê?
Por fim, olhe-se, por exemplo, para Itália na imagem seguinte, só pelo facto de vermos dança, teatro, ...é logo outra coisa! Mas até se pode pensar na autonomização de algumas das artes - por exemplo, um Instituto do Teatro foi reivindicação do Setor durante muito tempo. Não,  não tem que obrigatoriamente levar a maiores custos. Essa,e mais genericamente a falta de dinheiro, - sim, é verdade, o orçamento para a cultura é miserável, contudo ... - são costas largas para não se pensar nas coisas e/ou para não convocar profissionalismo, bastando ter um jeitinho! Ou nem isso.



Continua ...


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