quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

O QUE MAIS SERÁ NECESSÁRIO PARA TODOS ASSUMIRMOS QUE O «CONCURSO» NÃO PODE SER O PARADIGMA PARA O ESTADO GARANTIR UM SERVIÇO PÚBLICO NA ESFERA DAS ARTES?

 

 

 

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 no Jornal Público de 1 DEZ 2020

Destaque:

 
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E cá estamos, uma vez mais, perante os resultados de mais um concurso da DGARTES. E num ambiente fatalista vemos, ouvimos, e lemos,  sem que nos mostrem  alternativas ao modo de intervenção existente. Mas elas existem senhores e senhoras! Facto é que o CONCURSO (sem o eliminar - tem o seu espaço) não pode ser o paradigma. Pelo que se lê, bastava reparar nos recursos que se gastam,  por parte dos diferentes intervenientes,e nos parcos resultados do processo, para se dizer basta! Senhores jornalistas, (parece que só nos resta recorrer à Comunicação Social para se evidenciar o óbvio), mostrem o que acontece noutros Países. Mostrem como se agiu no nosso em periodos considerados dos melhores. Atentem no que o deputado João Oliveira disse em debate sobre o financiamento às artes na Assemleia da República:

 

Por outro lado, aquela narrativa da DGARTES sobre o que está a acontecer é por demais penosa, que até apetece não comentar ... Esgota-se e de forma ineficiente nas actividades-meio. Mas bem vistas as coisas, somos todos responsáveis pelo desastre ...

Mais: cada projeto é único, e como tal «elegível» ou não, no contexto DAGARTES, será etiqueta em si limitada. Limitadíssima! E só a  luta pela sobrevivência levará a que os agentes culturais não façam «greve» ao sistema em vigor. Estarão sempre à espera que venham a ser «elegiveis» contemplados. Pobre SERVIÇO PÚBLICO que isto estimula!

 


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