Para este responsável, é preciso uma distribuição mais justa dos apoios e uma capacitação das estruturas fora dos grandes centros.
Ferreira considera que os artistas da grande Lisboa e Porto "têm tudo a ganhar com o desenvolvimento cultural noutros polos do país".
"Neste momento, em que é necessário tentar salvar as instituições, é preciso dinamizar o território da forma mais equilibrada possível", defendeu Hugo Ferreira.
Para o director da Marionet, Mário Montenegro, estar na região Centro significa sempre "menos visibilidade do que no Porto e em Lisboa".
Este responsável diz que os projectos, mesmo quando financiados, não têm acompanhamento."Durante os dois anos em que tivemos apoio sustentado, ninguém veio avaliar ou ver o que fizemos. Se já não é fácil sem visibilidade, o desconhecimento sobre o que fazemos mina todas as possibilidades", critica o diretor da companhia de Coimbra."Cansamo-nos de estar sempre de candidatura em candidatura, elegível, mas rejeitada porque não há dinheiro. Isto começa a parecer muito miserável. Não haver dinheiro é uma falsa questão. É uma opção política", vincou».
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E como interpretar a intervenção (que acima se sublinha) da Senhora Ministra da Cultura?
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