domingo, 18 de junho de 2023

VOLTAMOS A LEMBRAR | HOJE | DOMINGO| Sessão evocativa «Centenário de José Dias Coelho - o artista, o militante»| 18 JUN 2023 | 11:00 | GRANDE AUDITÓRIO FBAUL

 
 
 
«Realiza-se no domingo, dia 18 de junho, às 11h00, no Grande Auditório da Faculdade de Belas-Artes, a Sessão Evocativa do Centenário de José Dias Coelho, artista plástico e militante comunista assassinado pela PIDE em 1961. A sessão contará com as intervenções do Professor Doutor Eduardo Duarte, Historiador de Arte e Professor da FBAUL, e de Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP.
Haverá um momento musical e de poesia»
. Saiba mais.
 
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Este crime seria evocado por José Afonso na canção A Morte Saiu à Rua que homenageia o pintor e resistente morto numa rua de Lisboa.
 
 

 
 
 
Pode ler-se num comentário no  Youtube ao vídeo acima: «Eram oito horas da noite, de 19 de Dezembro de 1961. José Dias Coelho, funcionário clandestino do PCP, seguia pela Rua dos Lusíadas. Cinco agentes da PIDE saltaram de um automóvel, perseguiram-no, cercaram-no e dispararam dois tiros. Um tiro à queima-roupa, em pleno peito, deitou-o por terra; o outro foi disparado com ele já no chão. Os assassinos meteram-no num carro e partiram a toda a velocidade. Só duas horas depois, quando estava a expirar, o entregaram no Hospital da CUF. "De todas as sementes deitadas à terra, é o sangue derramado pelos mártires que faz levantar as mais copiosas searas": eis a legenda que José Dias Coelho dera à sua última gravura, criada um mês antes de ser assassinado, e representando o assassínio do operário Cândido Martins Capilé à frente de uma manifestação popular».
 
 
  
 

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