Excerto:«(...) Após muita contestação e reivindicação começam agora a ser
anunciados alguns passinhos, ainda muito insuficientes. Para o imediato, são
necessários programas de apoios e não concursos que excluem uma parte
significativa dos trabalhadores. No geral, pouco mudará se a dotação orçamental
para a cultura permanecer longe do 1% tão merecido e reivindicado.
O Estado não pode vestir uma capa paternalista com a
cultura, como se lhe desse uma mesada para gastar onde quiser mas com juízo, ao
mesmo tempo que assume algumas posturas que roçam o desrespeito pelos
trabalhadores que, pasme-se, não vivem só de aplausos e continuam a ter a vida
hipotecada porque os meses são infindáveis, assim como as contas para pagar.
(...)».
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