sexta-feira, 26 de junho de 2020

VOLTEMOS A LEMBRAR | #CreativeEuropeAtHome | E A PROPÓSITO REFLEXÃO EM TORNO DE UM ALERTA GOOGLE SOBRE UMA DIGRESSÃO PELO TERRITÓRIO DA SENHORA MINISTRA DA CULTURA





Voltamos a lembrar a #creativeeuropeathome - quem sabe talvez lhe  interesse - mas também para  assinalar que se esperaria muito mais da «EUROPA CRIATIVA» - esperava-se que  neste momento tão complicado para a cultura e as artes a Europa Criativa pudesse mostrar «EMPREENDEDORISMO  CRIATIVO». Sim, Senhora Ministra da Cultura, estes conceitos (goste-se ou não deles - e por aqui, pelo Elitário Para Todos, até nem se será adepto liquido) estão generalizados, para organizações com fins lucrativos e sem fins lucrativos. E isto ocorreu-nos ao lermos este alerta da Google.
E face ao que se leu, volta-se à «vaca fria»: se  não é a DGARTES que trata dos projetos do género do «SERRA» quem trata? Pois é, o problema, afinal, à partida até será simples: há que decidir o que é SERVIÇO PÚBLICO e o que é desenvolvido segundo as regras do MERCADO. Ah, talvez a figura juridica das organizações não seja «critério» para separar  estes mundos. Saberá a Senhora Ministra da Cultura que há organizações que juridicamente são empresas e que foram/são financiadas pela DGARTES? É verdade, é um dos problemas a resolver ... pelo Ministério da Cultura (quando ele existir).
E pronto, não se pode dizer que a Senhora Governante da Cultura não deixa de ser, como se diz agora, resiliente, e aí a vemos pelo território a distribuir elogios:  «Já depois de inaugurar a Casa da Cidade Criativa da Música no Centro Cívico de Leiria, Graça Fonseca falou aos jornalistas e elogiou o “trabalho extraordinário” desenvolvido no Serra, que considera “uma parceria feliz” entre cultura e empresas e “um bom exemplo” do impacto que “uma casa com diferentes projectos criativos pode ter no território”».
Ainda do que é disponibilizado pelo «Alerta» e a que já nos referimos: «Segundo Graça Fonseca, os apoios da DGARTES não estão vocacionados para financiar empreendedorismo criativo».

Bem, quanto a conceitos, que tal voltarmos ao «velhinho» Reinventing Government? É só atentar na capa.

Mas por outro lado,  também não se leia o que lá não está: os autores não dizem, ou seja, não defendem que as organizações sem fins lucrativos e, em particular, as do Setor Público, sejam geridas como as empresas do mundo dos negócios...






Para terminar, naturalmente, só se pode ficar satisfeito ao ver-se gente, gente, que não desiste e vai em frente com os seus projetos ...


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