sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

À PARTIDA ADERE-SE MAS DEPOIS COMEÇAM AS PERGUNTAS | estamos a falar do «Despacho n.º 1992/2021 / Cria o Programa Ciência no Património Cultural» | DE FACTO A UM TEMPO PORMENORIZADO MAS VAGO ...| AVULSO?

 

Veja na integra

 

É verdade, aqui no Elitário Para Todos há quem tenha o hábito de seguir o Diário da República. E foi assim que chegámos ao Despacho acima e nem lhe demos grande atenção. Lendo por alto, por falta de tempo, pensou-se: ainda bem, mais umas bolsas de estudo ... Mas ficou na memória como coisa que merecia mais atenção, género «a pulga atrás da orelha», e voltámos a ele, e as observações brotam, das quais:

- Contrariamente ao que é habitual não aparece pela «1.ª vez», «programa inovador», «projeto piloto, ...  Sendo certo que qualquer que fosse o caso se devia fazer um ponto de situação que nos desse «o estado da arte», nomeadamente mostrasse passado destas actividades «colaborativas» ... Tinha-se vaga memória que já teria havido algo da familia ... e  bastou procurar na Google e logo encontrámos isto:

 

   

e por exemplo isto:

 

- Contrariamente ao que é comum, e tantas vezes de forma excessiva,  no Despacho não é referida qualquer legislação de enquadramento/fundamento, mas quase automaticamente lembramo-nos da «Lei da Ciência» e fomos à procura de «Despachos Colaborativos». Não encontrámos, mas temos de acreditar que cruzando não sei quantos artigos, números e alíneas, haverá fundamento para o aqui em causa ... E é isso que se pede que mostrem.

- E, necessariamente, agora está-se à espera que novos despachos apareçam para as demais áreas culturais e artísticas. Ou então que se reformule o existente de maneira a que tenha campo de actuação amplo. Como tantas vezes se tem mostrado neste blogue, é fundamental haver uma estratégia que articule de facto a «CULTURA» com a «CIÊNCIA». Que efective a transversalidade nas Administrações Públicas, nomeadamente entre o Ministério da Cultura e os «Ministérios do Ensino». Mas para isso há que verdadeiramente (re)fundar o Ministério da Cultura. Doutra forma por mais meritórios que sejam os «Atos Avulsos» não chegam longe. Esgotam-se em si mesmos.

 

 


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