terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

AS ARTES NA ADMINISTRAÇÃO AMERICANA | DO CONGRESSO NO TEMPO DE TRUMP ÀS EXPECTATIVAS CRIADAS POR BIDEN/HARRIS |«Several Harvard experts said they too see the incoming administration using cultural resources to help unite a nation devastated by pandemic and economic loss and divided by partisan rancor»| E SE OS NOSSOS DEPUTADOS FIZESSEM «BENCHMARKING»?|OCORREU-NOS DEPOIS DE TERMOS VISTO O VIDEO DA RECENTE AUDIÇÃO DA MINISTRA DA CULTURA NO PARLAMENTO

 


E uma passagem que se refere a um facto de que já demos conta no Elitário Para Todos (o destaque é nosso) e com o que os nossos Deputados poderiam «aprender»: «(...)By contrast, Trump’s proposed budgets for the past four years sought to eliminate NEA and NEH funding. His spending plan for fiscal year 2021 lists both groups under the heading “Stopping Wasteful and Unnecessary Spending.” (Congress has repeatedly voted to keep such funding intact.)(...)». Estimulados por esta decisão, uma pergunta que não nos larga, até olhando (com o devido respeito) para as «lágrimas de crocordilo» de alguns dos nosso deputados: não poderia a Assembleia da República (tal como o Congresso Americano) impor-se ao Governo  e fazer lei que levasse a um investimento sério na Cultura e nas Artes? Com ESTUDOS prévios, obviamente, de que parece ninguém sentir necessidade - veja-se a lei conhecida por «Rede de Teatros e Cineteatros». E até poderiam diminuir as idas ao Parlamento dos/as Governantes da Cultura. Sim, é um instrumento próprio da Democracia, mas, fazendo-se balanços, tornam-se num ritual de fraco impacto no concreto. A maioria das vezes os cidadãos, e os profissionais das artes, em particular, nem dão por isso ...  Já lá vão os tempos em que davam titulos e mesmo manchetes na comunicação social. Um teste: quem deu pela audição de 2 de fevereiro a que se refere a imagem seguinte?

 


 
 
Tivemos a curiosidade de saber o que por lá se passou e assistimos ao video disponível o que aconteceu ao  longo de vários dias - ninguém é de ferro -, e chegados ao fim «uma mão cheia de nada». Admite-se, necessariamente, que se esteja errado, mas as impressões que se impuseram:
 
- Os Governantes estavam ali porque é isso eram obrigados com uma postura de quem não esperava nenhum proveito do que  ali ia acontecer. Repetiam de cátedra o que já tinham dito e redito como se não houvesse margem de progresso ...
- Por sua vez os senhores deputados faziam perguntas correntes e ninguém se lembrou de exigir que as respostas estivessem disponíveis para todos, perguntando pelo site/portal da cultura/Ministério da Cultura como existe nos outros Países.
- As intervenções dos deputados do Partido Socialista foram particularmente dificeis de seguir: apenas «deixas» para que os Governantes voltassem a dizer o que já tinham dito ...
-  Não será abusivo dizer que o padrão da Governante da Cultura segue muito de perto isto: se as coisas correrem bem é connosco, se forem complicadas tem a ver com outros - Ministérios, Autarquias, União Europeia ...
- Não pode deixar de se reparar no discurso sobre a «Raspadinha do Património», quase no fim, o assunto ainda não tinha vindo para o «espaço público» ... Ó tempo volta para trás, estarão a pensar ...

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Sim, sim, também deu para reparar na segurança com que a Presidente da Comissão conduziu os trabalhos - a nosso ver, com apontamentos de ironia, e até de veladas criticas ... Sempre com elegância e respeito pelo momento.  Mas de forma «leve» sem deixar de ser profissional.  Praticamente no fim e na sequência de mais uma «tirada educadora» da Senhora Ministra, recordando-se de memória, disse isto ou perto disto: muito obrigada senhora Ministra, connosco,  da Comissão, seguramente poderá contar para viabilizar uma cultura forte e apoiada, e lembrava o que  se tinha afirmado que consenso é diferente de diálogo ... 

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Havemos de voltar à audição ...

 

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